O show desse cara (Lenine) é o máximo e mais um pouco. Com o Olivier Anquier ao seu lado na pista, dá até vontade de aprender a fazer pães. Aline, a sócia-amiga-conselheira e mão de vaca de plantão e eu, fomos ao show, coisa combinada assim, em cima da hora. E não é que foi tão bom, mas tão bom, que até agora – 01 semana depois – a gente ainda comenta algumas coisas?
Mas a melhor conversa, foi ali, no momento em que o Lenine entrou no palco (dica: quando forem ao CitiBank Hall/SP, sempre fiquem na pista. É na cara do palco e é bem mais confortável do que a área VIP, onde você não vê nada além das pernas das pessoas que estão na pista) e ela se seguiu assim:
- Nossa, como ele é feio. (eu)
- Mas canta bem.
- Pelo menos uma coisa tinha que ter né? Se é feio a voz ao menos tem que ser boa...
- Olha esse tênis! É um “quichute”? Horroroso!
- Ah, Diva, ele é artista, ele pode.
Mas a inocência da conversa parou aí... No momento seguinte, surge o comentário:
- Nossa ele não tem bunda nenhuminha. (eu)
- E as pernas fininhas, né? (sócia...)
Segue o show, e estamos embaladas pelas baladas,quando a amada sócia com cara de espanto, solta:
- Geeentem, ele deve ter o p... super pequenininho... Não tem nenhum volume na calça...
**morri**
************************************************************
Pré matrícula
Na sala de espera, uma mulher me olha como se estivesse me analisando. E estava mesmo... Mas dessa vez foi diferente, por que geralmente as pessoas ficam me olhando pra ver se sou um homem travestido de linda mulher...
-Moça?
- Oi.
- Posso fazer uma pergunta? Seu cabelo é relaxado?
- Não. (cara de samambaia)
-Ahhhh, então, é aplique?
- Não, oras (com a paciência que não é muita por um fio)
- O que é então?
- Cabelo!
Daí a menina pareceu sossegar. Quando eu pego uma revista, ela automaticamente olha pra minha mão. Mais rápida do que pobre em liquidação, soltei:
-E minhas unhas são naturais, tá?
****************************************************
Hora do almoço, extra fácil.
Vanzas, Tathy e eu, fomos ao novo mercado da esquina. A Van, como uma boa mãe, foi logo verificar se valia a pena comprar o tal leite NAN para sua pimpolha. Voltou surpresa com o valor. E perguntei:
-Nossa, deve ser caro ter um filho né?
-Ô. É um investimento a longo prazo.
-Sem retorno garantido – diz a Tathy...
- Mas, tem o lado bom, né? Você gasta um monte de dinheiro, mas tem o prazer de acordar de madrugada pra colocar a chupeta na boca do neném, tem que dar banho... ah, é tão gostoso...
-Você quer ter filhos, Diva?
-Não. Vou investir em um titulo de capitalização.
Nhé.
Afinal, em 36 meses, posso resgatar os valores corrigidos. É uma certeza!