Em forma de prosa, começo meu post com uma música que diz bem mais do que penso. Marcelo Camelo (Los Hermanos) às vezes é um gênio...
"Vê, por onde você foi, cansei de procurar, não posso mais ficar com o pouco que sobrou, carrego o seu amor até não conseguir, mas hoje eu me senti dobrando devagar, tentei chorar por seu perdão mas não ouvi sinal, será que isso é normal.
Deus, proteja o filho teu. Não deixa o mal ganhar. Por onde se escondeu enquanto o céu caiu e a chave não abriu e a estrada se acabou e a ponte não passou pra lá desse lugar, eu vou tentar por mais um dia. Manda essa cavalaria que hoje a fé me abandonou...."
Agora que você já leu a letra da música e deve desconfiar mais ou menos do que se trata minha melancolia semanal.....
Agora que você já leu a letra da música e deve desconfiar mais ou menos do que se trata minha melancolia semanal.....
Então, eu abro a porta e na escuridão tateio a parede. Acendo a luz. Está tudo do mesmo jeito ainda, todas as fotos, todos os sorrisos, todas as conversas empilhadas em um canto ou esparramadas pelo chão.
Me surpreendo quando entro no quarto e ainda sinto o seu cheiro, e ouço vagamente a sua voz. De tão nítida, me dá a impressão que você entrará a qualquer momento, deixo-me então escorregar pela parede e me sento no chão.
As lágrimas teimam em cair, Toca uma música “não posso mais ficar com o que sobrou”, e o nó na garganta aperta, no entanto elas (as lágrimas) desistem.
Sou forte demais, penso.
Me perco, agora, nos pensamentos e com suspiros tento encontrar você. Mas você não está lá.
Uma série de perguntas invadem nossa casa. Será que é tão difícil assim? Será que não vale tanto a pena? O que me mata são as lembranças de nossos planos.
Levanto, vou a cozinha, caminho pela casa. Me olho no espelho, e vejo seus olhos, que tanto amo.
Faz falta seus olhares sabia? Faz falta me esconder no seu peito e me faz falta abrigar em seus braços, me faz falta os beijos barulhentos, e até mesmo seu mau humor. Faz falta as piadas sem graça, e a risada que rasgava o silêncio.
Não. Eu não posso amar sempre.
(Descobrir o amor aos 25. E o desespero de amar também. Sentir sua falta é o que faço de melhor.)
Me perco, agora, nos pensamentos e com suspiros tento encontrar você. Mas você não está lá.
Uma série de perguntas invadem nossa casa. Será que é tão difícil assim? Será que não vale tanto a pena? O que me mata são as lembranças de nossos planos.
Levanto, vou a cozinha, caminho pela casa. Me olho no espelho, e vejo seus olhos, que tanto amo.
Faz falta seus olhares sabia? Faz falta me esconder no seu peito e me faz falta abrigar em seus braços, me faz falta os beijos barulhentos, e até mesmo seu mau humor. Faz falta as piadas sem graça, e a risada que rasgava o silêncio.
Não. Eu não posso amar sempre.
(Descobrir o amor aos 25. E o desespero de amar também. Sentir sua falta é o que faço de melhor.)
Um comentário:
ah, o amor... o mais paradoxal dos sentimentos, que pode trazer dor e prazer, certeza e dúvida, tudo junto... eu descobri o amor mais cedo, aos 21, mas a minha cegueira soh me deixou me dar conta disso 10 meses depois de terminar, e eu pedi pra voltar, e levei um não no meio da cara... um dia eu te conto essa história do começo ao fim. por enquanto, Diva, a única coisa que eu posso dizer eh que você naum eh a única...
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