(esse texto está pronto desde o dia 18/10, mas esqueci de postá-lo....falha nossa!)
Segunda Feira 17/10/05 – 20h30.
Chego atrasada, ao restaurante onde será comemorado os 41 anos do casamento do Tio Nilo e tia Sheila – tios assim, meio emprestados.
Coloco a cabeça na porta, entrando “meia folha” como diz o Zé, tentando reconhecer alguém....um, dois, três – caramba, preciso mesmo de um óculos – reconheço o Renato em meio a multidão. E minha timidez já era.
Em poucos instante o “mulherão de olhar arrasador e sorriso doce” (não sei bem de onde o Dú tirou isso) deu espaço a menina terrivelmente peralta que cresceu em meio aquelas pessoas. E a partir de então, cada sorriso, cada palavra, cada gesto se tornou um gostoso exercício da memória. E como diz a Xuxa, - naquela música que eu gosto de cantarolar, mas não sei o nome – a noite havia ganhado gosto de infância e a infância trazida de volta à tona, tinha gosto de chiclete, pastel e impossível negar, chulé!
Levanto e resolvo mudar de mesa, afinal, já que era para lembrar a infância, que fosse ao menos à mesma mesa que o Renato, o Celso....e voltei a aprontar com eles e eles a aterrorizar, do mesmo jeito que era há 10, 15 anos atrás. Para não perder o costume, meu coração e meus olhos procuravam, ansiosos, o dono de minhas lembranças.
Cris! Puxa, a Cris e o Lennon. Parece que foi ontem que eles se conheceram, mas já fazem 10 anos e dois filhos lindos...e pela primeira vez, ao ver filhos de amigos, não me senti velha, mas me senti verdadeiramente viva. Continuo “sorvetando” pela festa, e sou parada por uma doce menina de não mais que 1,00m de altura, agarrada aos meus joelhos e dizendo: “Tia, que saudade!” – demorei uns 10 minutos para lembrar o nome da criança, mas não posso negar que brinquei com ela e me diverti, enquanto em meio ao carinho feito por mãos minúsculas em meu rosto, me admirava, uma criança que eu não via há algum tempo, lembrar-se assim, tão vivamente de mim. (Sou realmente inesquecível - risos)
Ocupada entre mexer com o Rê, provocar o César e admirar o “Tio” Nilo, sua calma e simpatia, com o passar dos muitos minutos gostosos, esqueci da minha espera. Eis, que surge ali, na porta o meu amado amigo/irmão. E surgem palmas...não entendi se ele era a estrela da família, se era pelo seu aniversário também, ou se era simplesmente por ele. Eu aplaudi. Não o homem que entrava, mas o amigo que eu amava mesmo a distância que a idade nos impôs.
Devo ter ficado com aquele meu olhar bobo, que faço para os que amo, aquele olhar que é impossível descrever. E meu coração transbordou, acho que por ser uma noite especial, acho que por ter ali, o mais estável dos meus amores.
A partir dali, minhas idéias fervilhavam, os pensamentos voavam, e as lembranças que arrancavam sorrisos de canto de boca, daqueles que ninguém entende....
Roubei um abraço, ganhei um beijo, roubei um beijo e ganhei outro abraço.... E meus olhos denunciavam a alegria que habitava meu ser, alegria que há tempos não sentia, a satisfação de ver o quanto crescemos, o quanto somos homens e mulheres maravilhosos e encantadores.
E serviu, também, para explicitar ainda mais (agora em forma de texto) o meu amor pela minha infância e por todos aqueles que fizeram dela a mais feliz de todos os tempos. Costumo dizer que ainda sou criança, com menos graça do que tinha antes, é claro, mas ao menos com coragem de assumir, gritar e espernear o meu amor por você.
Ni, de todos você ainda é o meu preferido.
Segunda Feira 17/10/05 – 20h30.
Chego atrasada, ao restaurante onde será comemorado os 41 anos do casamento do Tio Nilo e tia Sheila – tios assim, meio emprestados.
Coloco a cabeça na porta, entrando “meia folha” como diz o Zé, tentando reconhecer alguém....um, dois, três – caramba, preciso mesmo de um óculos – reconheço o Renato em meio a multidão. E minha timidez já era.
Em poucos instante o “mulherão de olhar arrasador e sorriso doce” (não sei bem de onde o Dú tirou isso) deu espaço a menina terrivelmente peralta que cresceu em meio aquelas pessoas. E a partir de então, cada sorriso, cada palavra, cada gesto se tornou um gostoso exercício da memória. E como diz a Xuxa, - naquela música que eu gosto de cantarolar, mas não sei o nome – a noite havia ganhado gosto de infância e a infância trazida de volta à tona, tinha gosto de chiclete, pastel e impossível negar, chulé!
Levanto e resolvo mudar de mesa, afinal, já que era para lembrar a infância, que fosse ao menos à mesma mesa que o Renato, o Celso....e voltei a aprontar com eles e eles a aterrorizar, do mesmo jeito que era há 10, 15 anos atrás. Para não perder o costume, meu coração e meus olhos procuravam, ansiosos, o dono de minhas lembranças.
Cris! Puxa, a Cris e o Lennon. Parece que foi ontem que eles se conheceram, mas já fazem 10 anos e dois filhos lindos...e pela primeira vez, ao ver filhos de amigos, não me senti velha, mas me senti verdadeiramente viva. Continuo “sorvetando” pela festa, e sou parada por uma doce menina de não mais que 1,00m de altura, agarrada aos meus joelhos e dizendo: “Tia, que saudade!” – demorei uns 10 minutos para lembrar o nome da criança, mas não posso negar que brinquei com ela e me diverti, enquanto em meio ao carinho feito por mãos minúsculas em meu rosto, me admirava, uma criança que eu não via há algum tempo, lembrar-se assim, tão vivamente de mim. (Sou realmente inesquecível - risos)
Ocupada entre mexer com o Rê, provocar o César e admirar o “Tio” Nilo, sua calma e simpatia, com o passar dos muitos minutos gostosos, esqueci da minha espera. Eis, que surge ali, na porta o meu amado amigo/irmão. E surgem palmas...não entendi se ele era a estrela da família, se era pelo seu aniversário também, ou se era simplesmente por ele. Eu aplaudi. Não o homem que entrava, mas o amigo que eu amava mesmo a distância que a idade nos impôs.
Devo ter ficado com aquele meu olhar bobo, que faço para os que amo, aquele olhar que é impossível descrever. E meu coração transbordou, acho que por ser uma noite especial, acho que por ter ali, o mais estável dos meus amores.
A partir dali, minhas idéias fervilhavam, os pensamentos voavam, e as lembranças que arrancavam sorrisos de canto de boca, daqueles que ninguém entende....
Roubei um abraço, ganhei um beijo, roubei um beijo e ganhei outro abraço.... E meus olhos denunciavam a alegria que habitava meu ser, alegria que há tempos não sentia, a satisfação de ver o quanto crescemos, o quanto somos homens e mulheres maravilhosos e encantadores.
E serviu, também, para explicitar ainda mais (agora em forma de texto) o meu amor pela minha infância e por todos aqueles que fizeram dela a mais feliz de todos os tempos. Costumo dizer que ainda sou criança, com menos graça do que tinha antes, é claro, mas ao menos com coragem de assumir, gritar e espernear o meu amor por você.
Ni, de todos você ainda é o meu preferido.
Um comentário:
ah, lembranças... eu naum tenho muitas, de uns anos pra cá me distanciei muito de várias pessoas, mas as lembranças ficaram... eh taum bom poder relembrar algumas coisas, que nos deixam com esse sorriso bobo mesmo...
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