sexta-feira, maio 26, 2006

Deprê...


Ontem eu tava pensando em como a vida muda tanto em um período tão curto... E para variar eu acabo ficando muito mal, mas chego a crer que isso seja válido para mim. Afinal, cada um é responsável pelo seu próprio sofrimento.

Há 09 meses atrás eu dizia para Vanzas que queria ser mãe e ela me falou que eu era absolutamente louca, que isso era uma burrice, que eu sou muito nova... Cá estamos nós e a Van agora está à espera da pequena Giovanna, e não se imagina na vida sem ela (e nem nós honey!) Não sou mãe, nem serei tão cedo, mas ando saltitante com a gravidez da amiga (com direito a muitos presentinhos e muitos mimos) e com o primeiro aninho da afilhada, que alias, está mais linda do que nunca.

Há oito meses atrás, eu estava tão feliz e tinha um brilho tão grande no olhar, sorrisos tão fáceis no rosto... Estava muito, muito, muito apaixonada. Tinha a plena certeza de ter encontrado o homem da minha vida, o cara mais legal do mundo, e, de verdade, em uma viagem à Campos do Jordão com a mesma Van e a Ana “Lindíssima” Regina, quase morri de saudades dele. Quando me questionaram a respeito soltei um: Com esse eu caso de véu e grinalda, sou fiel até morrer e ainda chamo de meu amor.
- Risos - depois dessa confissão, o namoro só durou mais uns quinze ou vinte dias, e acabei por ouvir que ele havia descoberto que não gostava tanto assim de mim. Mas como eu já tava zonza de paixão pelo mocinho, deixei passar.

Há sete meses atrás, eu tava certa que ia mudar algo em meu trabalho. Achei que ia ter um aumento, uma certeza melhor das coisas, algum tipo de compromisso sério e quem sabe algum respeito. Disso tudo, só me valeu um evento divertido e a obrigatoriedade de me apresentar em um outro congresso aí. De resto continua tudo igual.

Mas pra gente ver que nem tudo está perdido, hoje a situação mais impagável do mundo foi ver a Lelê querendo revirar o lixo para encontrar as figurinhas que ela achou que eu havia jogado fora. As mesmas estavam no copo vazio do meu lado (que tristeza! Um copo vazio do meu lado!). Toda minha tristeza sumiu completamente quando o riso tomou conta de mim.

Então, quase um ano depois de todos esses acontecimentos, fui embora pensando nisso tudo ontem, tive vontade de chorar, mas não deu tempo por que tive que ficar surpresa com o vidro do carro estourado e a falta do rádio... Mas tudo bem, a vida é engraçada mesmo não é?

Um comentário:

Anônimo disse...

Como eu não sei escrever comentários no seu blog (é muito difícil para o tico e teco), eu quero escrever aqui sobre seu último texto.
Senti vc triste, e não pode ser assim, pare e pense nas coisas boas da vida, da sua vida, e de tudo.
Tudo muda inesperadamente quando nem imaginamos nessa vida "meio ingrata", como vc mesmo, disse há alguns dias atrás eu te aconselhei a não engravidar, e olha só o que a vida aprontou: eu mesma, que disse para não fazer, estou gravidíssima, e veja só como vc mesmo disse não posso mais me ver sem ela...
Perdi meu tio quinta-feira, literalmente "do nada", fiquei muito preocupada e decidi viver intensamente cada momento sem olhar muito pra trás, faça o mesmo amiga, vc é iluminada, e vejo em vc um brilho que nunca notei em ninguém.
Eu tenho certeza que vc ainda será muito feliz... E SEMPRE conte comigo para o que der e vier...

Te amo, beijos
Van