(chuva de pensamentos desabafados em 16/03/07 às 21h00)
Meus amigos são as coisas mais valiosas que tenho na vida. Valem para mim, mais do que fama ou fortuna e todo mundo já sabe disso.
Sou uma pessoa perdida na vida, e com eles eu me encontro, quando não, eles me buscam em locais onde minha luz não chega.
Não faço muito idéia de como ir em frente sem os meus cinco grandes caras. Mas, acho que um dia, vou ter de aprender.
E o André, é um dos mais especiais. Ele é um anjo em forma de gente. Ou gente em forma de anjo. Ele é único.
Ele vê o incrivel lado bom das coisas ruins. Ele vê o amor onde não tem. E ele também vê a coragem em mim, mesmo que eu não a veja ali.
Ele ri, fala e toma cerveja tudo ao mesmo tempo. E não baba. Ou engasga. E ainda me faz rir. E desconfio seriamente que só inventaram o ditado "assobiar e chupar cana" por que no minimo, ele deve ter feito isso um dia.
Ele tem um sorriso lindo, grande, verdadeiro, gostoso de se ver e de ouvir. Tem uma simpatia, uma coisa toda só dele.
Ele é meu super herói. Só não voa e nem é indestrutível, mas tem todos os outros super poderes.
André - meu mineiro favorito - com todas as letras: Por toda a eternidade eu vou te amar, tá?
Ausência: Uma falta que fica ali presente*.
Não acredito que o show acaba quando se baixa as cortinas. Do mesmo modo que para mim a vida não acaba quando se fecham os olhos. Acho que sempre vai ter um segundo ato, um segundo abraço, ou outro sorriso.
Hoje, redescobri o sentido da palavra perda. Palavra que eu nunca fiz muita questão de saber por que existe, mas deve existir só pra fazer a gente lembrar que tem coração.
Sabe aquela música que diz: "quando o show acabar, a cortina baixar, adeus/como é lindo seu olhar, te admirar, adeus/Mineirinho parte minha, mineirinho meu amor... (...)", óbvio que essa não é a letra, mas é o que melhor se encaixa no momento.
Perdi o cara que me fazia rir durante horas, que me abraçava como se tivesse os braços maiores e melhores do mundo (por que talvez ele tivesse), que via em mim a mulher mais linda naquele instante, coisas de amigo sabe?
E nem pelos elogios, mas pelo amor que eu sentia (e sinto) por ele. Pela cumplicidade. Pela igualdade. Pela confusão. O cara que me aparecia com uma lata de cerveja na mão e dizia: 'bora lá em casa, minha neguinha'...'ô neeeega!'...
Eu ainda te escuto, André e vou te escutar pela vida toda. E ainda não acredito que tão precocemente você nos deixou. Me deixou. Sempre fui egoista, você sabe, e penso em mim agora. Penso em que sou sem você.
Penso em como vai ser levantar amanhã da cama e saber que eu não vou te ver quando sair à rua. Que você não vai estar dançando ao som da música que só você ouvia...sua própria trilha sonora. Que não vou mais te ouvir contando uma piada besta e rir sozinho, mas rir tanto que me faz rir junto. Que não vamos mais à Juiz de Fora (MG). E nem tomar aquele suco, naquele lugar que só você sabia o nome.
Ainda não me conformei, do mesmo jeito que nunca me conformo com nada. Odeio conformismo, você bem sabe.
Não sei se tenho raiva, não sei se choro, não sei se escrevo até meus dedos sangrarem. Não sei se levanto daqui e saio andando pela chuva para lavar a alma e compensar sua ausência.
Ei, tem internet aí no céu? Por que eu preciso que você continue me lendo, de todos os jeitos que só você sabe ler. Ler meus olhos, os pensamentos, as mãos e a alma. Que por muitos anos, foram duas.
Você sabia fazer valer a pena. Sabia como juntar partes quebradas e unir de uma maneira tão bem feita que não se viam os lascados depois... Tudo valia mais a pena quando você estava aqui.
Cada linha que escrevo, lembro de alguma conversa, de sua risada, do seu bafo de cerveja. Que nojo, André, que nojo.
E eu tô tão triste sabia? Tão triste por não te abraçado ou te feito um carinho antes. Por não ter você aqui me dizendo que vai dar tudo certo. Por estar me sentindo impotente. Por não ter te salvado...e ao mesmo tempo, contraditória como só eu, feliz, por saber que você vai ficar bem, que vai poder cuidar de todo mundo do mesmo jeito que você sempre fez. Que agora, estamos todos mais protegidos do que nunca.
Aos 28 anos você sai da vida, para entrar ainda mais na minha história. Obrigada por tudo o que fizemos juntos. Por todo o amor, por me ensinar a perseverar. Por sentar e conversar sobre o nada durante horas na calçada, por roubar brigadeiro de festa de criança só porque eu gosto, por me ensinar a compartilhar. Por me ensinar que sou a melhor pessoa do mundo, mas me lembrar que só perco pra você ;)!
Agora dá licença, que meu rímel não é waterproof e a última coisa que você ia querer é a sua neguinha de olho borrado, né? Vai lá e arrasa, meu amor.
*verbetes retirados do livro: Pequeno dicionário de palavras ao vento de Adriana Falcão.
Sou uma pessoa perdida na vida, e com eles eu me encontro, quando não, eles me buscam em locais onde minha luz não chega.
Não faço muito idéia de como ir em frente sem os meus cinco grandes caras. Mas, acho que um dia, vou ter de aprender.
E o André, é um dos mais especiais. Ele é um anjo em forma de gente. Ou gente em forma de anjo. Ele é único.
Ele vê o incrivel lado bom das coisas ruins. Ele vê o amor onde não tem. E ele também vê a coragem em mim, mesmo que eu não a veja ali.
Ele ri, fala e toma cerveja tudo ao mesmo tempo. E não baba. Ou engasga. E ainda me faz rir. E desconfio seriamente que só inventaram o ditado "assobiar e chupar cana" por que no minimo, ele deve ter feito isso um dia.
Ele tem um sorriso lindo, grande, verdadeiro, gostoso de se ver e de ouvir. Tem uma simpatia, uma coisa toda só dele.
Ele é meu super herói. Só não voa e nem é indestrutível, mas tem todos os outros super poderes.
André - meu mineiro favorito - com todas as letras: Por toda a eternidade eu vou te amar, tá?
Ausência: Uma falta que fica ali presente*.
Não acredito que o show acaba quando se baixa as cortinas. Do mesmo modo que para mim a vida não acaba quando se fecham os olhos. Acho que sempre vai ter um segundo ato, um segundo abraço, ou outro sorriso.
Hoje, redescobri o sentido da palavra perda. Palavra que eu nunca fiz muita questão de saber por que existe, mas deve existir só pra fazer a gente lembrar que tem coração.
Sabe aquela música que diz: "quando o show acabar, a cortina baixar, adeus/como é lindo seu olhar, te admirar, adeus/Mineirinho parte minha, mineirinho meu amor... (...)", óbvio que essa não é a letra, mas é o que melhor se encaixa no momento.
Perdi o cara que me fazia rir durante horas, que me abraçava como se tivesse os braços maiores e melhores do mundo (por que talvez ele tivesse), que via em mim a mulher mais linda naquele instante, coisas de amigo sabe?
E nem pelos elogios, mas pelo amor que eu sentia (e sinto) por ele. Pela cumplicidade. Pela igualdade. Pela confusão. O cara que me aparecia com uma lata de cerveja na mão e dizia: 'bora lá em casa, minha neguinha'...'ô neeeega!'...
Eu ainda te escuto, André e vou te escutar pela vida toda. E ainda não acredito que tão precocemente você nos deixou. Me deixou. Sempre fui egoista, você sabe, e penso em mim agora. Penso em que sou sem você.
Penso em como vai ser levantar amanhã da cama e saber que eu não vou te ver quando sair à rua. Que você não vai estar dançando ao som da música que só você ouvia...sua própria trilha sonora. Que não vou mais te ouvir contando uma piada besta e rir sozinho, mas rir tanto que me faz rir junto. Que não vamos mais à Juiz de Fora (MG). E nem tomar aquele suco, naquele lugar que só você sabia o nome.
Ainda não me conformei, do mesmo jeito que nunca me conformo com nada. Odeio conformismo, você bem sabe.
Não sei se tenho raiva, não sei se choro, não sei se escrevo até meus dedos sangrarem. Não sei se levanto daqui e saio andando pela chuva para lavar a alma e compensar sua ausência.
Ei, tem internet aí no céu? Por que eu preciso que você continue me lendo, de todos os jeitos que só você sabe ler. Ler meus olhos, os pensamentos, as mãos e a alma. Que por muitos anos, foram duas.
Você sabia fazer valer a pena. Sabia como juntar partes quebradas e unir de uma maneira tão bem feita que não se viam os lascados depois... Tudo valia mais a pena quando você estava aqui.
Cada linha que escrevo, lembro de alguma conversa, de sua risada, do seu bafo de cerveja. Que nojo, André, que nojo.
E eu tô tão triste sabia? Tão triste por não te abraçado ou te feito um carinho antes. Por não ter você aqui me dizendo que vai dar tudo certo. Por estar me sentindo impotente. Por não ter te salvado...e ao mesmo tempo, contraditória como só eu, feliz, por saber que você vai ficar bem, que vai poder cuidar de todo mundo do mesmo jeito que você sempre fez. Que agora, estamos todos mais protegidos do que nunca.
Aos 28 anos você sai da vida, para entrar ainda mais na minha história. Obrigada por tudo o que fizemos juntos. Por todo o amor, por me ensinar a perseverar. Por sentar e conversar sobre o nada durante horas na calçada, por roubar brigadeiro de festa de criança só porque eu gosto, por me ensinar a compartilhar. Por me ensinar que sou a melhor pessoa do mundo, mas me lembrar que só perco pra você ;)!
Agora dá licença, que meu rímel não é waterproof e a última coisa que você ia querer é a sua neguinha de olho borrado, né? Vai lá e arrasa, meu amor.
*verbetes retirados do livro: Pequeno dicionário de palavras ao vento de Adriana Falcão.
3 comentários:
a dor é grande, mas tenho certeza que o seu amor é maior. e a dor vai te incomodar por algum tempo ainda e de vez em quando no futuro, mas nunca deixe que o amor vá embora. pense que ele vai querer ver esse seu sorriso lindo lah de cima, e naum as suas lágrimas...
Porque não hoje?
"Não chore que não morreu
era um anjo do céu
que um outro anjo chamou.
Era uma luz peregrina,
era uma estrela divina,
que ao firmamento voou."
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