segunda-feira, novembro 21, 2005

(Em terceira pessoa)

Cabeça fria, sangue quente. Inconsequentemente louco, inacreditavelmente firme nas decisões. Forte quando quer ser frágil, e frágil quando precisa ser forte. Bater de frente com o inimigo, sem antes ter lido o final da história.

Surpresas insanas, palavras cruzadas e informações perdidas. Amores vividos, coisas difíceis, coragem e palavras cuspidas. Jogo de corpo, uma eterna luta de boxe.
Vai em frente, lute pelo que se acredita. Mas venha pra casa no final do dia, são e salvo, ou somente, salvo.

Sanidade não combina com você. Continue assim, esse sorriso bobo, esse olhar carinhoso, os braços abertos acolhendo em um abraço apertado. Dar as mãos e continuar a caminhada. Dar os braços para sermos mais fortes. Sorria para mim. Seja frio, as decisões são cruéis.

Aceite a derrota e conte até 10.

Não é só a sua vida agora. Suas crenças e sua fé estão em jogo ainda, não desista, mas não complique. Respeite a ordem de chegada, entenda o que digo.

Sussurre aquela música quando sentir medo. É, medo. Você é humano, você sente algo. Você é calado e não confia em ninguém. O que há de errado?

Me surpreenda outra vez. Mas por favor, esteja bem, quando eu voltar.

2 comentários:

langriss disse...

"Sussurre aquela música quando sentir medo. É, medo. Você é humano, você sente algo. Você é calado e não confia em ninguém. O que há de errado?"

Vc leva jeito pra escrever, Diva... mas vc jah sabe disso, eu jah devo ter te dito. Me identifiquei muito com essa passagem que transcrevi aih em cima... eu canto todos os dias, Diva, na esperança que eu encontre força e coragem pra continuar...

langriss disse...
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