sexta-feira, dezembro 08, 2006
Caro Presidente,
Something is about to give
I can feel it coming
I think I know what it is
I'm not afraid to die
I'm not afraid to live
And when I'm flat on my back
I hope to feel like I did
And hardness, it sets in
You need some protection
The thinner the skin
I want you to know
That you don't need me anymore
I want you to know
You don't need anyone, anything at all
Who's to say where the wind will take you
Who's to say what it is will break you
I don't know which way the wind will blow
Who's to know when the time has come around
Don't wanna see you cry
I know that this is not goodbye
In summer I can taste the salt in the sea
There's a kite blowing out of control on a breeze
I wonder what's gonna happen to you
You wonder what has happened to me
I'm a man, I'm not a child
A man who sees
The shadow behind your eyes
Who's to say where the wind will take you
Who's to say what it is will break you
I don't know where the wind will blow
Who's to know when the time has come around
I don't wanna see you cry
I know that this is not goodbye
Did I waste it?
Not so much I couldn't taste it
Life should be fragrant
Roof top to the basement
The last of the rock stars
When hip hop drove the big cars
In the time when new media
Was the big idea
That was the big idea
sexta-feira, dezembro 01, 2006
quinta-feira, novembro 30, 2006
Bobagens...
E o pior de tudo é que todas nós temos namorados muito, muito, muito feios mesmo.
Mundo estranho esse né?
terça-feira, novembro 28, 2006
Curtas como o bom humor.
Bem, adorei te ver na semana passada. Adorei a sensação de 20 mil fadinhas dançando à minha volta, adorei as 5 mil borboletas em meu estômago. Adorei o seu cheiro e todas as sensações que me deixaram mais atordoada que já sou normalmente.
Acho que ficou “meio” claro o quanto te amo.
“Eu te quero só pra mim, você mora em meu coração...”
quinta-feira, novembro 09, 2006
Ausência
As pessoas do trabalho devem ter notado uma vez que entrei no escritório às 11h00, quando o horário é às 09h00.
Devem ter percebido que não estou a fim, quando começou a avalanche de solicitações feitas por gente que ganha $$$$$$ e não consegue desenvolver seus trabalhos sozinhos, e não os mandei ir à merda, como usualmente faço.
Quando surgiram as piadas e me mantive quieta, na minha, quando os telefones tocaram e como ninguém atendeu à espera da minha atitude, tomei a atitude de não atender também.
Tirei meus fones de ouvido, e nele podia se escutar:
“(...) Enquanto todo mundo espera a cura do mal
Eu finjo ter paciência (...)”
E é assim que seguirei hoje. Já que não posso me ausentar do local, devido a outras ausências, faço hora e vou na valsa, por que como se sabe, a vida é tão rara.
E só por hoje, não me estressarei pelos outros.
segunda-feira, outubro 30, 2006
A (minha) nova paixão: Lenine.
Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta
Se sujou, cai fora
Se da pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora
Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite
Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance
Se tá puto, quebre
Tá feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre
Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure
Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele
Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
Quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
E não se submeta
sexta-feira, outubro 27, 2006
Um japa mau acompanhado por um coelho pior.
1. Gosto de chocolate amargo. Não meio, totalmente amargo.
2. Ouço música para dormir e nunca, jamais durmo no escuro.
3. Adoro o meu trabalho, detesto as pessoas.
4. Sou alérgica a maracujá e pimenta
5. Gosto de passear em feiras de qualquer tipo
6. Sou esquecida.
Pronto. Seis coisas. Podiam ser assim? Não?
Que absurdo... Primeiro por que não existem questões a serem respondidas, você só tem que escrever seis coisas sobre a sua glamourosa pessoa. E é tão difícil falar da gente....
1. As pessoas que mais admiro na vida não são necessariamente aqueles que realizaram grandes feitos. Mas isso ninguém sabe. Admiro-os pelas coisas mais bobas do mundo: por terem conseguido dizer algo que era difícil, por terem tomado medidas/atitudes necessárias sem pensar no que viria depois. Pessoas de fibra, que viraram seus mundos pelo avesso em busca de um sonho ou de uma vontade que muitos disseram que era boba. Que acreditaram em seus sonhos, que se agarraram às possibilidades, e se deram bem. Talvez por compreenderem que a dedicação e o amor vêm antes do sucesso e do dinheiro. Essas mesmas pessoas me ensinaram que não é vergonha chorar em público, dizer que ama, admitir fraquezas, que o medo é a única coisa que vai te parar na vida, que rir de si mesmo é uma das coisas mais gostosas do mundo, e que estar presente é sempre importante. Andrews, Nico e Eulália, quero ser como vocês quando eu crescer.
2. Sou impaciente, incompreensiva, agressiva, teimosa e arrogante. Sei que é horrível tudo isso e tenho me esforçado bastante para mudar (e sei que deve ter engraçadinho aí pensando em escrever no mural: não faz efeito), mas na verdade esse é o único jeito – péssimo – que encontrei para não demonstrar que sou carinhosa à beça e ter algum jeito como me impor para que algumas pessoas me respeitem. Admito que formei essa personagem ao entrar aqui no trabalho, por que se eles descobrem que você tem coração, acabam com ele. (mantenho o que falei no item 3 – da primeira listinha!)
3. Acho bonito cachorros feios, gosto de homens feios, fico feliz com as dificuldades. Sou uma pessoa altamente estranha. Acho que todo mundo é bonito e sexy de alguma forma.
4. Sou consumista. Não que isso seja orgulho, mas é um fato, uma coisa gritante em mim. Sou uma apaixonada por sapatos e bolsas de todas as cores, tipos e estilos.
5. Sou muitooo romântica, embora não consiga demonstrar. Adoro beijos, beijinhos (nuca, boca e pescoço – nessa ordem.) e beijões, adoro abraços – demorados, de urso, de carinho, de amigo, de amor, de carência, de “fica só mais um pouco” – gosto de andar de mãos dadas com amigos, com amores, com quem quiser me dar a mão, de cafuné e andar na chuva.
6. Sou contraditória. Muito, e você vai notar isso muitas vezes, caso ainda não tenha percebido. “Tenho fases como a lua”, como já dizia Cecilia Meirelles.
Pronto. Não sei se era isso que era pra fazer. Mas é o que pensei na hora. E quem eu escolho para pagar esse mico também são: Glaucy, Tiago (Sob o céu...), Langriss, Solange, Douglas, Pocahontas. E sem reclamar.
segunda-feira, outubro 23, 2006
Tudo por acaso
Eu sei,
tudo por acaso, tudo por atraso
Mera distração (diversão)
Eu sei
Por impaciência, por obediência
Pura intuição
Qualquer dia, qualquer hora
Tempo e dimensão
O futuro foi agora, tudo é invenção
Ninguém vai saber de nada
E eu sei
Pelo sentimento, pelo envolvimento, pelo coração
Eu sei
Pela madrugada, pela emboscada, pela contramão
Por qualquer poesia, por qualquer magia
Por qualquer razão...
Não há nada que tenha sido mais pelo acaso do que nossa amizade e, se houvessem palavras, ainda assim me faltariam para dizer o quanto amo vocês. Obrigada por tornarem cada dia tão mágico e especial. (adoro a pieguice do meu ser.)
(*esq - dir: Doni, Ana, André, Hugo e Nice)
quinta-feira, outubro 19, 2006
Talvez o que leve a perfeição seja apenas um punhado de pensamentos colados, suados, frágeis e fortes numa contradição inexplicável.
Contradição àquela que nos torna felizes e in, que nos cansa, nos mata, nos sufoca.
Penso em muitas coisas ao mesmo tempo, ele todo. Vejo e revejo conversas para descobrir onde foi o erro, ou rir dos acertos. Celebro momentos que já se foram e que não voltarão jamais, a não ser em meus devaneios.
Beijo uma boca da qual já não sinto o gosto, por que o desejo já morreu há tempos. O seu ou o meu – tanto faz.
Tento não perder o rumo das palavras, por que os caminhos já se emaranharam faz tempo.
Vou em busca de tudo aquilo que um dia desejei, quando eu ainda acreditava em fadas e em pedidos feito às estrelas. Tomo o que nunca foi meu.
Fico na porta aguardando o seu retorno, a impaciência já toma conta de mim. Passo as mãos pelos cabelos.
Confusa. Por que assim eu sou.
quarta-feira, outubro 11, 2006
Acuma?
01. Por que a Dna Sheila e a Dna Delia gostam de mim?
02. Por que minha chefe me odeia?
03. Por que o Fábio se suicidou?
04. Por que eu nunca consigo falar eu te amo quando amo verdadeiramente?
05. Por que é tão difícil conseguir um desconto válido nas lojinhas de japoneses?
06. Por que eu fico sorrindo como uma boba quando leio cartas de alguém especial que está longe?
07. Por que o Douglas e eu terminamos?
08. Por que eu nunca desconfiei que o Ni sabe dançar gafieira?
09. Por que raios, eu não consigo ficar sem comer chocolate?
10. Por que ainda não recebi nenhum email do Silvio?
11. Por que o Yuki é tão descabeçado?
12. Quando o Felipe vai aprender a tocar violão direito?
13. Por que eu não consigo ser simpática com todos?
Dúvidas.... a maioria delas sem resposta.
terça-feira, outubro 10, 2006
Um blábláblá pra cá, um blábláblá pra lá.
Tenho idéias de textos, mas me falta coragem de escrever. Eu precisava contar sobre o casamento do chefe do Ni, que foi super divertido.
Para quem ainda se lembra do aniversário na The Week, esse rapaz é o mesmo do casamento, e podem lembrar também que ele é gay.
Óbvio então, que o casamento não era desses convencionais, com padre velhinho e cerimônia chata. Esse tinha uma wiccaniana na realização, vestida de fúcsia e unhas pretas em uma cerimônia divertidíssima.
Na festa pude observar melhor as pessoas e concluir que só tinha gente linda. Lindas e bem vestidas em seus Armani e primos próximos – Gucci, Prada. Chanel, Herchocovitch, e eu báááásica até a alma com um vestido longo douradinho, made in Zepa’s. Na entrada dessa mesma festa, cada um que chegava recebia um saquinho com lantejoulas, daquelas de estrelinhas multicoloridas, para jogar nos noivos quando fossem embora.
Achei a idéia mágica.
Elogiei a sandália de uma moça e ganhei de volta um olhar que me deu até medo, e tive que ficar bem agarradinha nas mãos dele, pro risco da menina não me levar para algum lugar deserto e escuro. E ele, ria igual criança, por que a moça grudou em mim.
Bem, refeita do susto (por que a moça nem era tão bonita assim), bebi muito (01 taça de champanhe – adoro gente endinheirada, era original.) ri muito e descobri que em uma festa alternativa como essa, eu não dancei YMCA sozinha e que a coreografia nova de i will survive é bem mais bacana quando são eles que fazem.
Cheguei em casa, e na hora do banho fiquei pensando em como seria legal um sabonete redutor de medidas imediato – não que eu precise disso, que fique claro – mas por que acho que ia vender muito. Imagina só: Você entra barangosa no chuveiro e sai de lá uma Catherina Zeta Jones, ou então, Angelina Jolie. Caraca, ia ser o must fala a verdade!
E daí o pensamento voou pra mais um milhão de baboseiras desse nível.
Saí do banho e curti mais um pouquinho meu namorado mágico, e conclui que seria impossível não amar intensamente um homem tão incrível como ele.
Final piegas. Faltam-me boas idéias nesse momento.
Um beijo, obrigada e volte sempre.
segunda-feira, outubro 09, 2006
sexta-feira, setembro 22, 2006
Preciso me encontrar
Deixe-me ir,
preciso andar
vou por aí a procurar
rir pra não chorar
quero assistir ao sol nascer
ver as águas dos rios
correr ouvir os pássaros
cantar eu quero nascer,
quero viver
deixe-me ir
preciso andar
vou por aí a procurar
rir pra não chorar
se alguém por mim perguntar
diga que eu só vou voltar
quando eu me encontrar
quero assistir ao sol nascer
ver as águas do rio correr
ouvir os pássaros cantar
eu quero nascer, quero viver
deixe-me ir,
preciso andar vou por aí a procurar
rir pra não chorar
(tenho tido mais saudades do que deveria. Gostei de ter falado com você hoje.)
quarta-feira, setembro 20, 2006
terça-feira, setembro 19, 2006
Conto de Fadas
segunda-feira, setembro 18, 2006
Uma manhã à toa no trabalho.
Sabe, né?
Então, você sabe também como é encontrar o cara certo que tem a idade muito, muito errada, na hora errada, na cidade errada, no momento mais errado possível?
Sabe, né?
Então você entende esse mini post.
Hoje de manhã eu estava vendo um programa que falava sobre crises de depressão em crianças e adolescentes. O medo da violência, as novas modas, a ansiedade complicam cada vez mais o fato de ser “PEQUENO” hoje em dia... E isso me fez pensar na minha infância (por que sou muito egoísta e sempre penso em mim).
Quando eu tinha meus 8, 9 anos a única preocupação era que as minhas havaianas não quebrassem quando eu estava correndo, por que não queria ser pega no barra manteiga. Ou então que às 18 horas que eu tinha de voltar para casa demorassem muito pra chegar.
Na minha infância, um bom dia era quando você voltava tão sujo para casa que sua mãe queria te colocar dentro da máquina junto com a roupa, e seu maior desejo era quebrar o braço – ou a perna – usar óculos e aparelhos nos dentes – tudo por que era bacana.
Tomávamos tubaína sentados na calçada, sossegadamente. Víamos Bambalalão, Bozo, Tom & Jerry e conhecíamos as músicas de cor e salteado. Imitávamos as vozes de nossos brinquedos. Éramos crianças.
Não tínhamos depressão como a molecada de hoje. Os piores dias eram os que não podíamos sair à rua; não por perigos como os de hoje, de assaltos, seqüestros e quadrilhas, mas sim, por que estava chovendo, tínhamos feito uma arte ou uma nota baixa nos prendia em casa.
O pega-pega era na rua de casa, o esconde-esconde também. Corridas eram de carrinhos de rolimã e partidas de futebol no campinho de barro – nada de videogame como hoje.
Crianças Obesas? Não dava tempo. Era engolir o almoço que a mãe ficava um tempão chamando e sair correndo. O tempo de brincar era muito precioso.
Me surpreende quando vejo meus sobrinhos se reunirem para organizar o campeonato. Quando nos empolgamos por pensar em barro e tombos históricos, eles vêm e nos pedem para ligar o videogame... Era esse o campeonato.
Ah, crianças... Ah, o perigo... Ah, a dita depressão.
A infância perdida deles. A memória que exige trazer a minha de volta. A última das infâncias felizes.
Se as crianças de hoje, fossem mais crianças, menos precoces, se ouvissem músicas para elas e vivessem uma vida infantil realmente, os psicopediatras (existe?) iriam a falência e eu não precisaria me preocupar em colocar mais um ou dois anjos no mundo. Por que elas seriam apenas crianças.
Uma graça essa menina!
E daí que sou grandinha o suficiente?
Sim, eu tenho medo do escuro. E nem é medinho de fechar os olhos que passa.
É pânico. Terror, de imaginar o bicho papão vindo puxar o meu pé, ou então o edredom (por que eu durmo encolhidinha pra evitar esses sustos). E durmo com a luz do abajur acesa, e para ninguém desconfiar a luz é azul, por que é relaxante! ;)
Sim, ainda como mingau de aveia na cama no domingo de manhã. A única diferença de quando eu tinha 08 anos e de agora é que eu não preciso levantar pra ir à igreja. Mas eu como por que as fibras fazem bem pro organismo.
Sim. Eu coleciono barbies. E tenho muito, muito ciúme delas. Mas juro que é pra minhas sobrinhas saberem como elas eram. (só saber, brincar não pode.)
Sim, eu gosto de bolhas de sabão. E acho que todas as crianças deviam ganhar um troço de fazer bolhas de sabão. São encantadoras. Para isso eu não tenho desculpas.
Sim, eu sou apaixonada por brigadeiros coloridos e pelo de chocolate puro também. Mas toda mulher é.
Dou risada sozinha – para desestressar, e assisto Chaves. Para passar meu tempo, óbvio.
Adoro comer danette. E danoninho. E paçoca (ah, paçoca é maravilhosa!).
Sim. Eu tenho muitas desculpas esfarrapadas para justificar minhas manias infantis.
(Sou uma criança grande. Caso alguém ainda não saiba disso.)
Boba até: Fiquei toda feliz por que o Rubem Alves respondeu meu e-mail. Ai, ai... Fãs são uma coisa.
(mesmo eu achando que deve ter sido algum assessor do homem que me escreveu.)
quinta-feira, setembro 14, 2006
"Conversa de irmã"
Sensação de menina quando se apaixona pela primeira vez.
O segui com os olhos até ele sumir no horizonte, e fiquei apenas com muitos pensamentos na cabeça e vontades no coração."
quarta-feira, setembro 13, 2006
O que é perfeito para você?
terça-feira, setembro 12, 2006
Simples assim...
Tenho um prazer inacreditável em pensar no meu passado e às vezes vivenciá-lo novamente em pensamento ou junto de alguém que fez parte dele. Acho que sou assim por que o meu presente não me preenche o suficiente, meu presente não me faz tão feliz como era antes, as pessoas não são como as outras.
Sabe aquela coisa de “os outros são os outros e só”?
Mas, ainda assim, meu amor é teu.
segunda-feira, setembro 11, 2006
Esclarecimento
Um weekend com você.
Lady Drew e Miss H. foram passar o feriado comigo. Quatro dias lindos em que eles me forçaram a consumir sopa com a promessa de desintoxicação. Eu achei mesmo é que ia bater as botas por inanição. Segue um rápido diálogo que tive com Drew, logo depois do almoço à base de sopa de abobrinha no 1º dia.
12h10 – conversa com Drew.
- Drew, tô com fome.
- Mas você acabou de comer.
- Tomei sopa, e sopa não é comida.
- Lógico que é.
- E sopa lá enche barriga? Eu quero é sustância!
- Sopa te deixa linda.
- Mas eu não quero ficar linda.
-Ela não faz milagres mesmo. Toma esse chocolate.
Odeio a vida saudável... but, amo meu amigo que preza a minha beleza.
segunda-feira, setembro 04, 2006
Bate papo matinal.
- Impossível.
-Eu comprar um carro menor?
-Não, eu dirigir melhor.
E foi assim minha conversa matinal.
sexta-feira, setembro 01, 2006
Doidices da minha vida
Mas meu problema de verdade não é ser pancada. Meu problema tem outro nome e definição.
Ele chama-se Silvia e é minha terapeuta, por que como boa doidinha, tem de ter uma terapeuta. Esse post então é pra contar sobre minha última consulta.
15h35
“-Então Dra. Silvia é isso que me chateia nessas coisas.” – eu já tinha contado o problema todo para ela, já havia ficado com voz de choro, mas tratei de me recompor antes que ela levantasse os olhos do papel.
A doutora abre a boca pra comentar o que eu havia dito, enquanto eu ficava imaginando o que ela escrevia naquele papel, ou se ela desenhava.
“-Ah, você precisa ser mais paciente. Vai dar tudo certo, lembre-se que Jesus te ama....
Pára Tuuuuudo! Como assim Jesus me ama? Eu gasto a maior grana e ouço que Jesus me ama? Devia ter ido a uma igreja, ia sair mais barato – pensei.
“-e tudo vai ser do jeito...”
Notei que a voz da terapeuta estava diferente. Resolvi então abrir os olhos (sim, sinto-me menos tímida quando estou com os olhos fechados) e surpresa! Ela estava aos prantos.
Minha médica-para-doidos-não-assumidos, estava aos prantos com a minha história, e eu com a consciência pesada por tê-la feito chorar, em sinal de respeito a paciente ou a cliente, sei lá como ela chama, resolveu explicar-se: É que tudo está tão difícil, e meu filho não me escuta, e blá, blá, blá – mais lágrimas – ahhhhhhh ta tudo tão complicado!
Sentei-me...segurei a vontade de rir da cena surreal da minha vida, e soltei:
16h00
- Dra. Silvia...você quer um abraço?
O lado bom é que eu nem precisei pagar essa consulta. E hoje, tinha outra, mas foi cancelada, por que a Dra. Silvia foi ao psiquiatra dela.
Eu? Continuo doida de pedra...quer dizer, louca não, inconsequentemente feliz!!!!
quinta-feira, agosto 31, 2006
et caetera
(do latim: etc...)
“- O burro Adamastor
Gosta de tocar tambor;
Quando não aparece ... "
Daí apareceu a dificuldade para ler a palavra “ninguém” e eu entrei em ação. Resolvi utilizar o método de antônimos...
- Rafa, quando você não é alguém, você é um....
A resposta veio rápida, com o sorriso de “matei essa”
- Um fantasma.
E a resposta foi com tanta certeza, que eu desisti até mesmo de contestar, por que de certo modo, até que o garoto tem razão...
segunda-feira, agosto 28, 2006
quinta-feira, agosto 24, 2006
Do meu tamanho.
Clarice Lispector
Hoje o dia é meu, eu bem sei. E hoje também todas as homenagens e lembranças devem ser prestadas a mim; no entanto, desejo manifestar mais uma vez, por mais um dia, minha gratidão por todos os que fizeram e fazem parte da minha vida, da minha alegria, de todo o meu mau humor, e de meus muitoooos dias risonhos pelo mundo.
Agradeço os muitos carinhos, os muitos cochichos, as risadas, as lágrimas e os lencinhos, os encontros de última hora, as noites comendo pastel e hotdogs, os bolos de fubá e chazinhos (substitutos perfeitos do bolo confeitado de aniversário), as situações “rescue”, o amor, a presença sempre eterna, os sorrisos dos meus cinco grandes caras. Andrews, Priscila Vassoler, Fê Zanata, Rê Badech e Vanzas.
Pela comidinha que nunca está pronta, mas ela tem sempre uma boa sugestão do que fazer, desde que eu faça. Pelos favores em que ela responde com “desde que inventaram o favor, eu nunca mais ganhei um tostão”, pelas vezes em que ela me diz: Quando você vai crescer?, e por quando me pergunta: “Promete que você não vai crescer nunca?”, pelas risadas das gafes dadas em conjunto, pelas lamentações seguidas de algum tipo de piada, por ter me ensinado a ser uma pessoa quase boa, por ter me ensinado que o importante é ajudar o outro, por que o mundo é redondo, e por ser tão contraditória como eu. Mamãe.
Pela voz, pelo olhar, pelo beijo, pelo coração imenso. Pela paciência, pelo amor “absurdamente” desmedido, pelo limiar. Pelas brigas, pelos entendimentos, pelas saudades sentidas mesmo quando estamos juntos. Por todos os dias desses 10 anos. Nico.
Agradeço às tardes no cinema, os encontros às escuras e os desencontros à luz do dia; os dias de domingo de conversa séria e os muitos cafunés. A lembraça que todo dia 07 de março é “nosso aniversário” e a definição que a nossa amizade, nada mais é do que amor que se eternizou. Grande cara, grande personagem da minha vida, grande amigo. Ricardo Serra.
Pela compreensão dos meus atos nem sempre tão educados, por entender que meu sorriso muitas vezes é para segurar as lágrimas, por ter a porta sempre aberta nos meus momentos “vou estrangular alguém”. Pelas parcerias sempre bem sucedidas em situações eternamente caóticas, em eventos surpresa e pelas coisas “cagadas porém limpinhas” que o trabalho nos presenteia. Douglas e Glaucy.
Pelo sorriso sacana, comentários ácidos, pensamentos fascistas, pela ironia à flor da pele. Mesmo sabendo que tudo isso é fachada, por que de verdade, seus olhos o denunciam, dizendo o quanto é doce e terno esse grandalhão. Leandro.
Por alegrar minhas manhãs. E as tardes. E todos os dias de trabalho. Pela risada desenfreada em qualquer situação, sem importar se é de alegria, de tristeza ou por que o chefe caiu da escada. E por nunca querer ler nada. Goretti.
Por me mandar emails fofos, cheios de carinho. Por me dizer que eu podia ser sindicalista ou então profissional de marketing. Silvio.
Por fazerem tanto por mim. Por abrir o portão de madrugada, por tentarem limpar minha barra com meu papito e sempre me complicarem ainda mais, por tirarem sarro por qualquer coisa, por me sacanearem em qualquer situação, por serem meus, pelas conversas no quintal de madrugada, pelas leituras de tarô, pelo colo quando estou mal, e pela macarronada quando estou mal, muito mal. E por me deixarem ser sempre muitooo possessiva. China, Gordo, Almir, Lú (que é quase minha mãe), Kátia, César, Ricardo, Lisete e Bia.
Por serem quem são. Tão importantes para mim. Por me amarem tanto e por eu os amar tanto. André, Diego, Felipe, Gustavo, Vítor e Gabriel (super gêmeos ativar!!), Dandarah, Rafael, Miguel, Sabrina – e os que são de coração: Mayara, Lala, Juan, Pedro e Karla.
Amo vocês muito. De verdade. Aos montes. E muito, muito obrigada por tornarem o dia tão especial, por me fazerem tão especial.
quarta-feira, agosto 23, 2006
FINISH – 25 anos
Ganhei uns quilinhos aqui e outros ali, mas qual mulher está livre disso? Fora isso, tornei-me um pouco mais calada, o que é um alivio para alguns ouvidos, menos sorridente e muito, mas muito mais sonhadora embora às vezes pareça ter tanto os pés no chão.
Em dois anos, firmei – poucas, mas muito boas – amizades, assumi grandes riscos sem ter a mínima noção do que aconteceria em seguida (pô, se nem Nostradamus conseguia acertar, imagine eu...) e tenho constantemente ganhado e perdido na batalha que chamo de amor.
Ainda gosto das mesmas coisas: Chocolate Shot, Coca cola (vicio assumido e cultivado com carinho e dedicação), brigadeiro queimado, lavar roupa de madrugada, hot-dog do Neto, e sempre, sempre caminhar na Avenida Paulista; Conservo o CTR na mão esquerda e meus olhos ainda brilham daquele jeito besta quando vejo um dos cinco grandes caras. Quando os vejo todos juntos então...
Permaneço preguiçosa, preferindo a boa cama à caminhada. A sombra fresca de uma arvore ao som das batidas frenéticas de academia, continuo devota da feirinha de antiguidades ao ar livre (melhor do que o ar condicionado do shopping), ainda cochilo no meio da missa de domingo sentada no mesmo banco (aquele que fica à esquerda do padre, lááá no fundo, onde não podem me ver direito – o que me garante um bom sono), morro de amores e de orgulho dos sobrinhos. Coleciono cães, mas tatuo gatos.
Continuo a mesma que era a dois anos atrás. Com todas as imperfeições e perfeições de antes. Ainda acredito que nosso coração não muda de lugar, ainda acredito em papai Noel e em saci pererê.
Ainda acredito em romantismo e apaixonados eternos. Acredito que um dia haverá um político que realmente faça tudo aquilo que prometeu, sem levar um tostão a mais. E acredito ainda mais, que um dia todos serão felizes, cada um ao seu modo, mas com a intensidade que almejamos.
Aos 25 anos, torço pela chegada dos 26. Não pela festa, nem por presentes, mas sim pelo alívio. Pelo término de tudo o que me doeu a alma e o coração nesse ano. E pela felicidade de ter descoberto o Leandro, com seus abraços que me salvam o dia, a Renata com seus lindos olhos, o Silvio por todo seu carinho virtual, pelo Beto e Alexandre com suas tiradas de mestre e provocações, por você que me lê, e por você aí de Manaus que me alegra pacas com seus textos suicidas. Por vocês (e só por vocês) desejo que ele dure um pouquinho mais.
Surpresa boa: O Dudu me ligou para dar parabéns, na data errada claro, depois de 12 anos longe. Coisa boa, muito boa... Inundou-me o coração de alegria, e me trouxe um monte de boas lembranças.
E se eu ainda tivesse orkut, esse seria o profile.
terça-feira, agosto 08, 2006
Identificação...
(Oswaldo Montenegro)
Você me disse que eu sou petulante, né?
acho que sou sim, viu?
como a água que desce a cachoeira
e não pergunta se pode passar
você me disse que meu olho é duro como faca
acho que é sim, viu?
como é duro o tronco da mangueira
onde você precisa se encostar você
me disse que eu destruo sempre a sua mais romântica ilusão
e destruo sempre com minha palavra o que me incomodou
acho que é sim
como fere e faz barulho o bicho que se machucou...
Sabe quando a gente ouve algo e se identifica? Pois é...tenho tentado mudar para melhor. Tornar-me um pouco mais doce, mais calma, mais compreensiva comigo e com os outros...Depois eu conto, se deu certo.
"Tô tentando fica com Deus, tô tentando que ele fique comigo"
segunda-feira, julho 31, 2006
Pessoas especiais...
quarta-feira, julho 19, 2006
Loucos e sérios
Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho-os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Louco que senta e espera a chegada da lua cheia.
Quero-os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada, só ofereço ao acaso.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça
Não quero amigos adultos, nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
(Bem, o dia internacional do amigo está chegando. E como sou virginiana e afobada desde sempre, resolvi agradecer antecipadamente o fato de vocês serem meus loucos amigos...sou muito grata à vocês.)
terça-feira, julho 18, 2006
Eu vou invadir os teus sonhos.
Na verdade foi o contrário.
Cheguei ao trabalho, TROMBEI com o Marco, sequei o café que derramei no chão (sim, desastre é o meu sobrenome) e só depois entrei no auditório (pra cortar caminho pra minha sala sem ter que dar bom dia pra ninguém*).
Quando nos encontramos, a primeira coisa que ele falou foi:
“-Sonhecovoconti” – por que ele falou rápido, mas a tradução em português é:
**olhinhos brilhantes**
“-O que você sonhou?!”
Com seu olharzinho sedutor barato, ele completa:
“-Sonhei que estava em um simpósio de sociologia e te encontrei lá. Você estava trabalhando.”
Mas que raios. Tanta coisa pra ele sonhar e sonhou logo que eu estava trabalhando, ainda mais em um simpósio de sociologia! Devia estar trabalhando de graça pra variar minha vida de cagadapontocom.
No almoço, um pouco antes da Diva aqui conseguir queimar os lábios com comida quente, entra a Lú, toda animada na copa e solta:
“- Sonhei com você ontem!”
*pensamento interno: mais uma...*
“- E o que você sonhou?” – pergunta estúpida, já que previa a resposta
“-Que estávamos em um evento, tipo TEIA, que você tinha organizado.”
Viram? Mais uma que sonhou que eu estava trabalhando.
Fora que antes de vir trabalhar, minha irmã me ligou pra dizer que havia sonhado (!!) que me encontrava no casamento de uma amiga dela, eu nem perguntei, mas no mínimo eu devia estar trabalhando também. Então depois de povoar o sonho de meia dúzia, resolvi deixar claro que:
Casamentos, batizados, festa de 15 anos, crismas, bingo beneficente, simpósios, congressos, feiras hippies e de domingo... Precisando de organização de qualidade e mão de obra gratuita, já sabem quem chamar.
*pois é, pra variar eu estava muito mal humorada.
quinta-feira, julho 13, 2006
segunda-feira, julho 10, 2006
sexta-feira, julho 07, 2006
Um show pedagógico.
Como já não é segredo algum, no terceiro setor só há loucos. Aliás, acho que é pré requisito: Ou você tem de ser louco ou pedagogo.
O que cair melhor.
Hoje, então, além de louco e/ou pedagogo precisa também ter bom preparo físico, boa garganta – mas não boa voz, tão pouco afinação – e muita coragem de pagar micos, gorilas e kingkongs em frente à pessoas nunca vistas antes.
Aqui o trabalho é bem despojado, não precisamos vir bem arrumados ou ao menos penteados com já disse em outro post... Mas é tão despojado, mas tão despojado que as pessoas reúnem-se em um auditório, colocam 50 cadeiras em círculos e começam, às 09h00 da manhã de uma sexta feira ensolarada, a cantar em alto e (nem tão bom assim) som, músicas de infância com direito a todos os “tralalalalalaooooos” que conhecemos. Mas isso é normal, acontece sempre.
Normal também é senhoras de cabelos bem branquinhos, pularem corda em frente à janela de nossa sala, com direito à cantoria generalizada: “Salada saladinha, bem temperadinha....”, gritos de incentivo, gargalhadas quando uma delas se atrapalha e quase cai, palmas no final da performance. Legal também é a Lelê, o Zé e eu observando o momento que o chão irá se rachar e elas cairão dentro da piscina soterrada, (sim, por que no terceiro setor, se faz tantas reuniões que foi preciso cobrir com várias camadas de cimento uma simpática piscina para a construção de mais um espaço para elas) e nossa decepção quando isso não acontece.
Mas o mais estranho aconteceu antes do almoço: As pessoas saíram do auditório, e começaram a correr no meio do “quintal” da outra casa – ele é bem maior – enquanto riam e tentavam desviar das moças da cozinha com garrafas de café. Tudo muito divertido de se ver. Até o momento que entrei no banheiro feminino e dei de cara com um japonês – que não era o Rubão e nem o Daygo - com um olhar suspeito, todo encolhido entre o armário e a prateleira de colocar nossas bugigangas... Óbvio que o meu susto foi daqueles e tentei pensar o mais rápido possível, qual era a chance de ter entrado no banheiro errado...mas não me preocupei com um possível assédio, afinal, sabemos a fama dos japoneses*.
E fui obrigada a perguntar: “Moço, o que você está fazendo aqui?”
A resposta foi mágica, claro: “Psiiiiii....me escondendo....**”
E, ao som de latinhas batendo no chão e vozes desafinadas cantando “escravos de Jó”, desejo à vocês um final de semana cheio de boas risadas, como as que dei hoje.
segunda-feira, julho 03, 2006
Fiquei feliz quando te vi...
Fiquei feliz quando te vi por aqui...
Engraçado como uma única pessoa, em alguns instantes pode mudar todo o seu dia. Pode torná-lo melhor ou pior, deixá-lo leve e com cheiro de boas lembranças ou apenas endurecer um pouco o seu coração e cutucar velhas feridas.
Engraçado como você se descobre capaz de amar quando acreditava que aquela ou essa pessoa era apenas mais uma peça de um passado, como é doce o sabor do reencontro.
Estranho é o turbilhão de sentimentos e pensamentos que surgem no exato momento que você vê o outro, ou que você o reconhece. Que você admite para si mesmo a saudade que sentia... a falta que a pessoa te faz. Gostoso o abraço e o sorriso que você nota que o outro segura, mas que sem querer deixa escapar, as palavras não ditas no olhar.
Palavras como: “Senti sua falta”, “não acredito que você está aqui”, ou a minha preferida: “Te amo pra burro.”
As “fadas” que passam a dançar no seu caminho, ao melhor estilo de “Love Profusion”*....
Da ansiedade que dá pelo final do dia, pra poder ir jantar com a pessoa, em um convite que nem você esperava...
Mágica essa vida, não é?
*da eterna Diva Madonna.
quinta-feira, junho 08, 2006
Sorte do dia!
sexta-feira, junho 02, 2006
Dia de sol...
sexta-feira, maio 26, 2006
Deprê...
Há 09 meses atrás eu dizia para Vanzas que queria ser mãe e ela me falou que eu era absolutamente louca, que isso era uma burrice, que eu sou muito nova... Cá estamos nós e a Van agora está à espera da pequena Giovanna, e não se imagina na vida sem ela (e nem nós honey!) Não sou mãe, nem serei tão cedo, mas ando saltitante com a gravidez da amiga (com direito a muitos presentinhos e muitos mimos) e com o primeiro aninho da afilhada, que alias, está mais linda do que nunca.
Há oito meses atrás, eu estava tão feliz e tinha um brilho tão grande no olhar, sorrisos tão fáceis no rosto... Estava muito, muito, muito apaixonada. Tinha a plena certeza de ter encontrado o homem da minha vida, o cara mais legal do mundo, e, de verdade, em uma viagem à Campos do Jordão com a mesma Van e a Ana “Lindíssima” Regina, quase morri de saudades dele. Quando me questionaram a respeito soltei um: Com esse eu caso de véu e grinalda, sou fiel até morrer e ainda chamo de meu amor.
- Risos - depois dessa confissão, o namoro só durou mais uns quinze ou vinte dias, e acabei por ouvir que ele havia descoberto que não gostava tanto assim de mim. Mas como eu já tava zonza de paixão pelo mocinho, deixei passar.
Há sete meses atrás, eu tava certa que ia mudar algo em meu trabalho. Achei que ia ter um aumento, uma certeza melhor das coisas, algum tipo de compromisso sério e quem sabe algum respeito. Disso tudo, só me valeu um evento divertido e a obrigatoriedade de me apresentar em um outro congresso aí. De resto continua tudo igual.
Mas pra gente ver que nem tudo está perdido, hoje a situação mais impagável do mundo foi ver a Lelê querendo revirar o lixo para encontrar as figurinhas que ela achou que eu havia jogado fora. As mesmas estavam no copo vazio do meu lado (que tristeza! Um copo vazio do meu lado!). Toda minha tristeza sumiu completamente quando o riso tomou conta de mim.
Então, quase um ano depois de todos esses acontecimentos, fui embora pensando nisso tudo ontem, tive vontade de chorar, mas não deu tempo por que tive que ficar surpresa com o vidro do carro estourado e a falta do rádio... Mas tudo bem, a vida é engraçada mesmo não é?
terça-feira, maio 23, 2006
Aqui, uma "fotita" dela - Sabrina.
(definição da palavra)
Desejo
Para o bebê, colo de mãe
Para a mãe, riso do filho
Para os cabelos, vento. Para a chuva, pára-brisa
Para brisa, rede
Para os olhos, paraísos
Para isolados, visita. Para visita, atenção
Para teimosia, não
Para adolescente, chão;
Para adulto, ser criança
Para sobreviver, trabalho
Para trabalho, pagamento.
Para pobreza, justiça
Para cima, elevador. Para baixo, tobogã
Para casados, liberdade
Para solteiros, companhia
Para companhia, uma boa pessoa. Para pessoas em geral, alegria.
Para coisas, nomes
Para menina, cor-de-rosa
Para flor, um regador
Para dor, anestesia
Para prazer, suspiros
Para mãos, apertos. Para os pés, descanso
Para o cansaço, sono
Para o mertiolate, sopro. Para a agonia, calma
Para a alma, céu
Para um corpo, outro. Para a boca, beijo
E comida para todos.
(in: Pequeno Dicionário de palavras ao vento, Adriana Falcão)
quinta-feira, maio 18, 2006
Profecias
Faço minhas as palavras de Raul Seixas:
"Tem dias que a gente se sente
Um pouco talvez menos gente
Um dia daqueles sem graça
De chuva cair na vidraça
Um dia qualquer sem pensar
Sentindo o futuro no ar
O ar carregado, sutil
Um dia de maio ou abril
Sem qualquer amigo do lado
Sozinho em silêncio calado
Com uma pergunta na alma
Por que nesta tarde tão calma?
O tempo parece parado? (...)"
**ai, ai**
quarta-feira, maio 17, 2006
Vai uma rapidinha aí?
Uma rapidinha que vale a pena ;)
quinta-feira, maio 11, 2006
e o vento levou....
Tá, eu sei. Esse título é do programa do Luiz Fernando Guimarães, mas é que eu andei pensando e minha vida é bem mais complicada do que a do personagem Horácio.
Hoje começou logo daquele jeito: acordei atrasada, graças ao excesso de drogas consumidas na noite anterior (lasanha, chocolate e coca cola), ouvi o despertador tocar, gritar, berrar, ficar rouco e parar, mas meus olhos não queriam abrir de modo algum, e eu, ODEIO forçar as coisas.
Depois de um tempo, levantei e liguei a televisão pra ver a moça do jornal errar a previsão do tempo. Comemorei a derrota do São Paulo* e cochilei outra vez...
Parte II – Era só um vazamento.
Como levantei correndo quando a Ana Maria Brega gritou: “Acorda menina!”, meu chuveiro quase queimou, bati o dedinho no pé da cama, xinguei meio mundo, e quando fui sair voando do meu quarto - que teve a porta arrombada, a maçaneta quebrada graças as crianças que ficam jogando videogame – rasguei minha blusa.
Arghhhhh! Odeio o mundo. Saí bufando e fui pro ponto pra mais um dia da minha vida serviçal. Por sorte, meu ônibus passou em tempo recorde... Sentei-me confortavelmente, coloquei meus fones de ouvido e fechei os olhos fingindo dormir pra não ter que segurar a bolsa de ninguém. E comecei a acreditar que o dia ia melhorar.
Sabe quando você sente uma agitação? Abri os olhos e vejo o motorista mexendo a boca e quando tiro os fones, só ouço: “Sem pânico, o ônibus pode explodir”. COMO ASSIM EXPLODIR?
Levanta todo mundo correndo, descemos apavorados e pegamos outro ônibus.
Parte III – A lata de sardinha vencida
O ônibus que o motorista disse estar “vazio” tava era atolado de pessoas suadas e com um cheiro assim, digamos, não muito gostoso. Pergunto: Como assim, as pessoas conseguem esse cheiro logo às 09h00? Mas a vida ainda podia piorar.
Um transito dos infernos, entre uma curva e outra, vidros fechados por causa do frio, sobe um cheiro estranho. Alguém soltou um pum.
Mas não um pum, pum sabe? Foi um pum de sopa de urubu. E lá vai todo mundo torcendo o nariz, abrindo janelas e implorando aos deuses por misericórdia. E, quando o cheiro amenizou, o mesmo bastardo de uma figa, soltou outro potencializado.
Algum santo apertou o botão do sinal no ponto errado e eu desci em dispara. Respirei ar fresco, engasguei com a fumaça de um caminhão, e corri pra pegar o ônibus da frente. Entrei, e 2h00 depois consegui chegar ao trabalho.
Parte IV – Banho de sol do prisioneiro
Quando eu cheguei, minha mesa já estava repleta de papéis com recados da mesma pessoa... fingi que não vi nenhum.
Toca o telefone, e tem uma entrega no portão que ninguém sabe de quem é. Também não era minha, mas como sou vidente nas horas vagas, me chamam. Fico brava, xingo todo mundo outra vez, e mando os livros de volta pro remetente. E nem me importo, afinal, problema de quem pediu e não apareceu pra pegar.
Volto pra sala, p*** da vida e começa o trabalhinho de preso... separar, contar e prender canetas para um curso. Depois de tudo feito, me disseram que não era pra ter feito. Ri. Desesperadoramente lembrei do filme “Um dia de fúria”. Nada pessoal, claro!
(continuo amanhã, por que se eu ficar mais um pouco, me arrumam trabalho outra vez.)
*eu era muito são paulina até namorar um desgraçado que era mais do que eu. O namoro acabou e eu odeio o são paulo do fundo do meu coração.
terça-feira, maio 09, 2006
A inspiração.
O entrelaçar das faces, mostrava a sintonia ideal, mostrava os encantos de um sentimento, revelava o encaixar dos apaixonados. Não era preciso, não era necessário, era apenas inesquecível, como todas as outras histórias de amor. E a inspiração dos meus dias tinha uma voz agradável, de nome de mesmo significado, que balbuciava palavras que só os corações aprenderam a ouvir.
A inspiração que percorria meus cabelos com dedos longos e terminava em meus ombros num macio suspiro de ternura. Que levava minhas mãos às cordas e sorria com a paciência de um professor ao aluno desastrado.
E em pequenas notas criaram-se melodias que partiam até o castelo de nuvens brancas construído no céu dos amantes que ali se encontravam. Porque inspirações também sonham, porque são nos sonhos que os apaixonados se encontram, e alguns até vivem neles. Mas sonho nenhum é sonho, se não houver realidade. E que realidade mais bela: face a face, lábio a lábio, sonho a sonho.
E a melodia acalentava o sono dos dois.
E você é a inspiração dos meus dias. E você é o conforto das minhas noites.
(Muitas saudades, meu amor...)
Uma rapidinha. E outras nem tanto assim
"Ninguém é imprescindível, mas todos podem ser úteis."
Quem souber onde encontrar essa medicação, não fique acanhado e mande-me um e.mail, ou deixe um recado, mas não deixe passar em
Um grande amigo ficou chateado por não ter sido citado em “Todaaa coração”. Acusou-me de haver esquecido dele. Mas o que aconteceu na verdade foi o seguinte: Não há palavras para definir todos os meus amores, mas o fato de não ter falado so
Eu lhe amo viu, honey?!
“Em jogo de equipe, ninguém ganha sozinho”
Esqueci de agradecer publicamente o apoio de DiVaS que recebi durante a Teia de Ação Cultural e Economia Solidária. O evento em si já foi maravilhoso e a equipe o tornou inesquecível e divertidíssimo! Desco
E como era uma equipe que estava em campo, a vitória e os louros pertence a todos nós. Inclusive, todos os elogios de corredor que ainda escuto por aí, quando a lem
Quase um infarto.
Estava há pouco na copa do escritório onde trabalho, e em meio a uma conversa com a Goe, interrompo preocupada e solto:
-Minhas mãos estão escuras?
A resposta imediata:
“-Nossa! Sua mão tá roxa!!! As duas! A esquerda tá bem mais do que a outra!!!”
Daí, comecei a puxar na memória qualquer coisa que eu tivesse comido ou tomado que poderia me causar a morte quase instantânea...como não me surgia nenhuma lem
-Nem Goe. Não deve ser nada. Só frio.
-É, não esquece de quando você estava com dor no peito.
-Sei....e você me contou que tinha um tio que sentiu uma dor no peito, foi dormir e tá lá até hoje...
- Pois é...melhor você se cuidar...Você é jovem, e pode ser o coração, já te falei que a esquerda tá mais escura né?
(Eu com ar preocupado, com começo de tontura e falta de ar)
-Então, deixa eu lavar a mão, e vou pedir um táxi, ou você acha melhor ligar pro Dr. Paulo?
-Ah, pede o táxi e já liga pro Dr. Paulo. Vai que é alguma coisa muito séria.
Levanto da mesa e vou lavar a mão. Milagrosamente, minhas mãos voltam a cor normal, e eu feliz mostro pra ela, que me fala:
-Eu não disse que você devia ter pego em algo que tinha manchado a pele?