Não faço idéia se ela é feliz, ou se ela é ao menos simpática. Os óculos não nos permitem ver direito os olhos, que em algum momento deve nos brindar com um adorável brilho, mas não tenho certeza, ainda não vi.
O sorriso deve ser bonito também, mas ela não sorri. É como se tivesse vergonha dos vincos que aparecem na face ao abrir os lábios e deixar fluir a mais transparente alegria. Ela passa sempre rápido entre a gente, passa sempre meio que puxando um ou outro, meio que ríspida, não sei se com as pessoas, se com os prazos, se com a vida.
Me desperta a curiosidade essa moça. Essa secura que ela tem ao lidar com os outros, essa má educação, essa grosseria. Deve ser tudo para se proteger das pessoas, e dos abraços que costumamos distribuir nos corredores, afinal, todos nós sabemos, que estamos na empresa para trabalhar e não para sermos “amigos”, “carinhosos”, “dóceis” ou então “frágeis”, mesmo quando eu acredito que estamos aqui para além de trabalharmos, para sermos amigos, carinhosos, dóceis e frágeis, não em excesso, ou em falta; mas o suficiente para nos tornamos melhores com as palavras, e os gestos de um ou outro nessa correria danada que é a vida.
Alias, o prazo de inscrição do Prêmio Cultura Viva (http://www.premioculturaviva.org.br) foi prorrogado. E o que isso tem a ver?
Com prazos oras....
(em tempo: também não sou um torrão de açúcar, mas tenho me esforçado para mudar ao menos para uma gota de adoçante...)
O sorriso deve ser bonito também, mas ela não sorri. É como se tivesse vergonha dos vincos que aparecem na face ao abrir os lábios e deixar fluir a mais transparente alegria. Ela passa sempre rápido entre a gente, passa sempre meio que puxando um ou outro, meio que ríspida, não sei se com as pessoas, se com os prazos, se com a vida.
Me desperta a curiosidade essa moça. Essa secura que ela tem ao lidar com os outros, essa má educação, essa grosseria. Deve ser tudo para se proteger das pessoas, e dos abraços que costumamos distribuir nos corredores, afinal, todos nós sabemos, que estamos na empresa para trabalhar e não para sermos “amigos”, “carinhosos”, “dóceis” ou então “frágeis”, mesmo quando eu acredito que estamos aqui para além de trabalharmos, para sermos amigos, carinhosos, dóceis e frágeis, não em excesso, ou em falta; mas o suficiente para nos tornamos melhores com as palavras, e os gestos de um ou outro nessa correria danada que é a vida.
Alias, o prazo de inscrição do Prêmio Cultura Viva (http://www.premioculturaviva.org.br) foi prorrogado. E o que isso tem a ver?
Com prazos oras....
(em tempo: também não sou um torrão de açúcar, mas tenho me esforçado para mudar ao menos para uma gota de adoçante...)
Um comentário:
Acertivo, pungente.
Bjos
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