terça-feira, dezembro 13, 2005

O novo mimo da Diva















Toda Diva merece um mimo. Seja ele qual for.
E toda Diva, merece ter um gatinho, seja ele de dois ou quatro pezinhos...

sexta-feira, dezembro 02, 2005

Sobre o tempo...

(esse texto está pronto desde o dia 18/10, mas esqueci de postá-lo....falha nossa!)

Segunda Feira 17/10/05 – 20h30.

Chego atrasada, ao restaurante onde será comemorado os 41 anos do casamento do Tio Nilo e tia Sheila – tios assim, meio emprestados.

Coloco a cabeça na porta, entrando “meia folha” como diz o Zé, tentando reconhecer alguém....um, dois, três – caramba, preciso mesmo de um óculos – reconheço o Renato em meio a multidão. E minha timidez já era.

Em poucos instante o “mulherão de olhar arrasador e sorriso doce” (não sei bem de onde o Dú tirou isso) deu espaço a menina terrivelmente peralta que cresceu em meio aquelas pessoas. E a partir de então, cada sorriso, cada palavra, cada gesto se tornou um gostoso exercício da memória. E como diz a Xuxa, - naquela música que eu gosto de cantarolar, mas não sei o nome – a noite havia ganhado gosto de infância e a infância trazida de volta à tona, tinha gosto de chiclete, pastel e impossível negar, chulé!

Levanto e resolvo mudar de mesa, afinal, já que era para lembrar a infância, que fosse ao menos à mesma mesa que o Renato, o Celso....e voltei a aprontar com eles e eles a aterrorizar, do mesmo jeito que era há 10, 15 anos atrás. Para não perder o costume, meu coração e meus olhos procuravam, ansiosos, o dono de minhas lembranças.

Cris! Puxa, a Cris e o Lennon. Parece que foi ontem que eles se conheceram, mas já fazem 10 anos e dois filhos lindos...e pela primeira vez, ao ver filhos de amigos, não me senti velha, mas me senti verdadeiramente viva. Continuo “sorvetando” pela festa, e sou parada por uma doce menina de não mais que 1,00m de altura, agarrada aos meus joelhos e dizendo: “Tia, que saudade!” – demorei uns 10 minutos para lembrar o nome da criança, mas não posso negar que brinquei com ela e me diverti, enquanto em meio ao carinho feito por mãos minúsculas em meu rosto, me admirava, uma criança que eu não via há algum tempo, lembrar-se assim, tão vivamente de mim. (Sou realmente inesquecível - risos)

Ocupada entre mexer com o Rê, provocar o César e admirar o “Tio” Nilo, sua calma e simpatia, com o passar dos muitos minutos gostosos, esqueci da minha espera. Eis, que surge ali, na porta o meu amado amigo/irmão. E surgem palmas...não entendi se ele era a estrela da família, se era pelo seu aniversário também, ou se era simplesmente por ele. Eu aplaudi. Não o homem que entrava, mas o amigo que eu amava mesmo a distância que a idade nos impôs.

Devo ter ficado com aquele meu olhar bobo, que faço para os que amo, aquele olhar que é impossível descrever. E meu coração transbordou, acho que por ser uma noite especial, acho que por ter ali, o mais estável dos meus amores.

A partir dali, minhas idéias fervilhavam, os pensamentos voavam, e as lembranças que arrancavam sorrisos de canto de boca, daqueles que ninguém entende....

Roubei um abraço, ganhei um beijo, roubei um beijo e ganhei outro abraço.... E meus olhos denunciavam a alegria que habitava meu ser, alegria que há tempos não sentia, a satisfação de ver o quanto crescemos, o quanto somos homens e mulheres maravilhosos e encantadores.
E serviu, também, para explicitar ainda mais (agora em forma de texto) o meu amor pela minha infância e por todos aqueles que fizeram dela a mais feliz de todos os tempos. Costumo dizer que ainda sou criança, com menos graça do que tinha antes, é claro, mas ao menos com coragem de assumir, gritar e espernear o meu amor por você.

Ni, de todos você ainda é o meu preferido.

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Day-after

(…) But I don’t mind
As long as there's a bed beneath the stars that shine
I'll be fine, if you give me a minute A man's got a limit
I can't get a life, if my heart's not in it (…)

Oasis - The Importance of Being Idle