domingo, outubro 21, 2007

Comunicado

Oi, gente.
Então, que a Diva descobriu o que estava minando sua saúde.
E, agora ela está morando nessa casa aqui ó:
Vai lá me visitar.
Um beijo.

sexta-feira, setembro 21, 2007

Atenção todos...

Pessoas luxo da minha vida,

Estamos saindo de férias (o blog, não eu... continuo trabalhando) por período indeterminado ou até minha saúde voltar a ser o que era. O que acontecer primeiro.

Um smack pra vocês com muito brilho e glamour.

Diva

"(...)Não sei se me levo ou se me acompanho
Mas é que se eu perder, eu perco sozinha
Mas é que se eu ganhar
Aí é só eu que ganho
Hoje eu tô sozinha e tudo parece maior (...)"

Hoje eu tô sozinha - Ana Carolina

quarta-feira, setembro 12, 2007

"É como se a gente não soubesse
Pra que lado foi a vida
Por que tanta solidão
E não é a dor que me entristece
É não ter uma saida
Nem medida na paixão (...)"


Uma dor de vazio no peito.
Um coração que de tão sozinho quando bate faz eco.
Um riso seco, amarelo, sem graça.
Deve ser por que na sua ausência, sinto falta de você.


(...) É como se a gente presentisse
Tudo que o amor não disse
Diz agora essa aflição
E ficou o cheiro pelo ar
Ficou o medo de ficar
Vazio demais meu coração (...)

Lenine - A medida da paixão.

terça-feira, setembro 04, 2007

Simpatia é quase amor!

O show desse cara (Lenine) é o máximo e mais um pouco. Com o Olivier Anquier ao seu lado na pista, dá até vontade de aprender a fazer pães. Aline, a sócia-amiga-conselheira e mão de vaca de plantão e eu, fomos ao show, coisa combinada assim, em cima da hora. E não é que foi tão bom, mas tão bom, que até agora – 01 semana depois – a gente ainda comenta algumas coisas?
Mas a melhor conversa, foi ali, no momento em que o Lenine entrou no palco (dica: quando forem ao CitiBank Hall/SP, sempre fiquem na pista. É na cara do palco e é bem mais confortável do que a área VIP, onde você não vê nada além das pernas das pessoas que estão na pista) e ela se seguiu assim:

- Nossa, como ele é feio. (eu)
- Mas canta bem.
- Pelo menos uma coisa tinha que ter né? Se é feio a voz ao menos tem que ser boa...
- Olha esse tênis! É um “quichute”? Horroroso!
- Ah, Diva, ele é artista, ele pode.
Mas a inocência da conversa parou aí... No momento seguinte, surge o comentário:

- Nossa ele não tem bunda nenhuminha. (eu)
- E as pernas fininhas, né? (sócia...)
Segue o show, e estamos embaladas pelas baladas,quando a amada sócia com cara de espanto, solta:

- Geeentem, ele deve ter o p... super pequenininho... Não tem nenhum volume na calça...

**morri**
************************************************************
Pré matrícula

Na sala de espera, uma mulher me olha como se estivesse me analisando. E estava mesmo... Mas dessa vez foi diferente, por que geralmente as pessoas ficam me olhando pra ver se sou um homem travestido de linda mulher...

-Moça?
- Oi.
- Posso fazer uma pergunta? Seu cabelo é relaxado?
- Não. (cara de samambaia)
-Ahhhh, então, é aplique?
- Não, oras (com a paciência que não é muita por um fio)
- O que é então?
- Cabelo!

Daí a menina pareceu sossegar. Quando eu pego uma revista, ela automaticamente olha pra minha mão. Mais rápida do que pobre em liquidação, soltei:

-E minhas unhas são naturais, tá?
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Hora do almoço, extra fácil.

Vanzas, Tathy e eu, fomos ao novo mercado da esquina. A Van, como uma boa mãe, foi logo verificar se valia a pena comprar o tal leite NAN para sua pimpolha. Voltou surpresa com o valor. E perguntei:
-Nossa, deve ser caro ter um filho né?
-Ô. É um investimento a longo prazo.
-Sem retorno garantido – diz a Tathy...
- Mas, tem o lado bom, né? Você gasta um monte de dinheiro, mas tem o prazer de acordar de madrugada pra colocar a chupeta na boca do neném, tem que dar banho... ah, é tão gostoso...
-Você quer ter filhos, Diva?
-Não. Vou investir em um titulo de capitalização.

Nhé.
Afinal, em 36 meses, posso resgatar os valores corrigidos. É uma certeza!

quarta-feira, agosto 29, 2007

a razão do meu afeto...

Bem, então você me mantém mimada. E está me deixando cada vez mais exigente do que já sou naturalmente.
São flores, cartas, emails, ligações, afeto, carinho, mimos, broncas e brigas. É diferença de idade, de vida, de crença, de tino, de visão. É igualdade da busca, da vontade, da realização, é mercador, é de Veneza, ou em Fortaleza e de sonho.
É você.
E, parafraseando a música, mas moldando às minhas necessidades: "Eu tenho 05 amigos, mas você é o meu melhor namorado."
Você é o máximo e mais R$ 0,25, beibe. E sabe disso.
Obrigada por estar aqui sempre. Até quando não está...

domingo, agosto 26, 2007

Essa tem futuro...

O talento é de família, minha gente.
Observem como ela dança (e muito bem) psytrance... Dança como a Dinda Diva!
Apresento à vocês, a futura bailarina do Domingão do Faustão.
Saaaaaaaaaabrina Mendes!

sábado, agosto 25, 2007

O tempo passa, o tempo voa, e a poupança Bamerindus...

27 anos.
Aguardem cenas do próximo capitulo.

(mas só pra adiantar, adotei o metódo Vera Fischer de aniversários: Só "aumento um" em ano bissexto.)

**Gui, tô com saudade. Pode vir hoje?**

terça-feira, agosto 21, 2007

De ongueiro e louco, todo mundo tem um pouco.*


Ei, alguém aí conhece algum curso de formação de terapeuta por correspondência?

Eu tô pensando seriamente em fazer uma especialização dessas, e ganhar rios de grana aqui no terceiro setor.

Pode acreditar, no primeiro mês, eu compraria a marca e a loja da Prada com-ple-ti-nha.


*ongueiro também é sinônimo de loucura. Especialmente aqui.

Resposta



Gui,

Falta você me faz. E nem imagina o quanto.

Mas, lembra do "não responda nunca meu amor?!"

Vê se aparece. Dá uma saudade no meio da noite.

Um beijo da Diva.

segunda-feira, agosto 20, 2007

Romeu...

** coloque aqui uma musiquinha beeem romântica... tipo qualquer coisa da Celine Dion. Por que romântico bom, tem de ser bocó **
Pois então.
Hoje eu estava voltando do trabalho e lembrei que daqui um tempo, meu irmão mais velho irá comemorar sua bodas de prata (25 anos de casório, meu povo!) e eu, certa que não existem homens românticos, joguei:

"-Então, chuchu... Você vai fazer bodas de prata né?"

A resposta foi fria, assim como todo homem, frio e calculista responde:

"-É." E silêncio.

Eu, como boa promoter de aniversários, batizados, bingos beneficientes, casamentos, velórios e afins (e sempre afim de uma grana extra) sugeri: "Não vai haver nenhuma festinha?"
E, daí pra frente, as respostas quebraram minhas pernas:
"-Vou casar de novo. Vou fazer outra cerimônia.Decidi que farei outra cerimônia, com o Dé - filho único - entrando na igreja com a mãe dele e a Nina - neta precoce - de dama de honra. O que você acha?"

Podem achar brega. Coisa de velho, ridiculo. Eu, que sou romântica até enjoar achei ma-ra-vi-lho-sa-men-te lindo. Fiquei emocionada. Feliz até.

Mas o romantismo não parou por aí:

"E como não tivemos lua-de-mel (na época do casamento, eles eram apenas dois trainees do Unibanco.), pensei em levá-la para um cruzeiro, ou uma viagem pela Europa. Ou então, os dois juntos."

Uauuuuuuu! Isso não é lindo?

Gentem, fiquei tão orgulhosinha dele. De ser tão fofo. De ser tão (ou mais) apaixonado como era há 25 anos atrás... E quando eu crescer, quero um cara que seja ao menos 25% do cara incrivel que ele é...
Deve ser de familia, né? rsss

(honey... uma dose de beijos e outra de saudade)

domingo, agosto 19, 2007

Fortaleza.

Uma semana em Fortaleza com tudo pago. A minha parte era apenas dar "apoio" às atividades realizadas na seleção de semi finalistas.
Só isso? Beleza, fechado o acordo. Apesar que quando caiu a ficha notei que havia assumido uma coisa que todo mundo - sem exceção - diz ser um inferno de realizar. Mas, firme e forte, como prego na areia, lá fui eu cumprir minha parte no trato.
Foi gostoso, viu? Foi divertido, aprendi bastante e me diverti em dobro, e não foi em nada, o inferno que pintaram. Não conheci nada da cidade além da vista que a janela do quarto de hotel me proporcionava. Mas só ela (a vista) já valia muito mais coisa. Fiz uma amizade boa, com uma das pessoas da equipe. Fiz uma tatuagenzinha - de henna, pra ser beeem turista - no pé, e dormi pouco.
Olha lá que delicia. Mas na verdade, sabe o que foi mais gostoso? O ar de férias que isso me deu. A correria foi grande, o cansaço idem, mas trabalhei sozinha quase que o tempo todo, e particularmente gosto disso. Eu que sou tão falante, falei o minimo possível. Só telefonei pra casa duas vezes, e pro trabalho quando precisava tirar alguma dúvida. Fiquei uma semana longe do trabalho, do mau humor constante, da insatisfação por tudo, da mesmice de todo dia, da fumaça de cigarro, da falação, do pouco espaço.
Uma semana longe de casa, dos cães latindo o tempo todo, das pessoas da familia reclamando por tudo. Fiquei longe do trânsito e da chateação que é sair de camiseta e no meio da tarde estar frio demais.
Saí de Sampa. E quer saber? Adorei. Se eu precisasse ir pra qualquer outro lugar, iria; a única exigência é que fosse um lugar quente, ou ao menos que tivesse a mesma temperatura o dia todo.
É, acho mesmo que preciso de férias. Meu único problema, é que nunca quero voltar.
(assim que desfizer a mala, volto pra contar em detalhes das coisas boas que descobri por lá. Mas por enquanto, aceito propostas - decentes - de férias em algum lugar que faça sol.)

domingo, agosto 05, 2007

Aliás, hoje é aniversário da Aline e do ex.
Muito luxo, glamour, fama, flashes e glitter na vida dela.
E calvíce e impotência para ele.

(e longe de mim ser vingativa.)

Propostas, manifestações e consumismo.

Recebi apenas uma proposta de locação do blog. Mas ela já foi suficiente para me deixar passada.
Acredita que a Eliana Tranchesi - dona da Daslu - entrou em contato comigo, com a seguinte oferta: Ela passaria a propriedade da Daslu à minha pessoa e em troca ficaria com "o" Diva.
Não preciso nem falar nada, né? Quase peguei minha sandália de cristal e dei nela.
Recebi também manifestações contra a locação. Claro de uma única pessoa, que mudava seu nome achando que ninguém nunca saberia ser ele. Silvio, presidente do sindicato dos leitores do Diva (que são só 05), manifestou sua indignação diante de minha decisão.
Desconfio até que foi ele que entrou em contato com a Eliana.

"Diga com que salto andas, que te direi quem és."

Eu tenho, no minímo, 30 pares de scarpins, com cores, modelos e marcas variadas. Devo ter uns 08 pares de botas pesadas - daquelas de usar com jeans, e uns 04 pares de botas finas.
Contando por cima, 20 pares de sandálias, e a única certeza é que são 05 pares de tênis e 04 havaianas.

Parece mentira, né?

Daí, em um momento de sanidade, eu penso: Por que raios, eu tenho tantos sapatos se só possuo dois pés? Eu precisaria de mais duas vidas, fora essa que já gasto, para usá-los e teria de ter ser todo dia, e acho que nem assim, usaria o suficiente para ter que "trocar o saltinho" .

Com peso na consciência eu pergunto: "Ó Santa Cher que ilumina os palquinhos, por que sou assim?"

E ela me responde: "-És uma Diva..."

(consumista, mas ainda assim, Diva. E quem ver o titulo, vai pensar que indo pro lado das Politicas Econômicas...creeedo!)

quarta-feira, agosto 01, 2007


Entrar em contato com administradora...

domingo, julho 22, 2007

Manifesto do umbigo...


Seja magra. Seja bem sucedido. Seja infalível. Seja elegante. Seja boa filha. Seja loira. Seja rico. Seja sexy. Seja bonita. Seja brilhante. Seja bom pai.

Seja. Seja. Seja...

Cá entre nós, seja inteligente: seja você mesmo. Seja gorda, se quiser, vista-se como quiser, seja o que você quiser ser, recriando-se constantemente. Seja dono do seu próprio umbigo.

Cuide para que os sonhos e desejos que alimenta sejam realmente os seus. Afinal, não é difícil confundi-los com tanta pressão.

Abandone as amarras. Ignore os padrões impostos pela sociedade. A felicidade não está na beleza plástica das capas de revista, nem no falso brilho dos executivos de sucesso. Não está naquela roupa. No emprego dos sonhos. Não está no namorado, na família ou nos filhos.

Olhe mais para o seu umbigo e mergulhe de cabeça na sua vida. Seja paciente e entenda você mesmo. Seja compreensivo com seus defeitos e tenha orgulho de suas qualidades. Valorize o que você gosta, o que você é. De verdade.

E assim, você encontrará dentro de você.

De forma simples.

Quase que de repente.

A tal da felicidade


(texto dedicado à Maya que não consegue tirar o namorado do umbigo. E pra mim também, por que não?!)

sexta-feira, julho 20, 2007

Para as 04 grandiosas pessoas...

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor.
Eis que permite que o objeto delas e divida em outros afetos,
enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor,
que tivessem morrido todos os meus amores,
mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebemo quanto são meus amigos e o quanto minha vida
depende de suas existências…
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encorajaa seguir em frente pela vida.
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários.
De como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer…
Se alguma coisa me consome e me envelhece
é que a roda furiosa da vida não me permiteter sempre ao meu lado,
morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo,
todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam
ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.

Sentimento de Amigo - Vinícius de Moraes

quinta-feira, julho 19, 2007

sábios conselhos

Estou sem tempo minha gente.
Sem tempo, sem ânimo e sem nenhuma idéia que faça valer os textos...
Mas, ontem à noite, lembrei de umas coisas boas que ouvi na vida e que valia a pena compartilhar. Talvez vocês gostem, talvez não.
Mas são verdadeiros, até...


“Só o medo vai te parar nessa vida.”

“Não deixe, nunca, alguém te fazer triste”

“Você deveria ser mais gentil para consigo.”

“Não supervalorize teus problemas”

“Viva com mais simplicidade”

"Peça desculpas."

"Abrace quando sentir vontade"

E uma das mais legais: "Expresse seus sentimentos"


Dá uma pensadinha nisso. E me conta depois.

sábado, junho 30, 2007

Em busca da terra do Nunca...

Um dia eu ainda encontro o Feng Shui do meu coração.
No inicio achei que o ponto exato estava a 01 quadra da minha casa, depois que estava em Bauru, depois em PoA, e agora eu sei que ele não está em lugar algum.
Mas, pode deixar. Um dia eu acho.

quinta-feira, maio 31, 2007

Enquanto isso, na sala do submarino...

Em época de Prêmio minha gente, tudo o que sai dessa sala são piadinhas toscas:

Eu: “O que é melhor: Uma piada besta ou suicídio em massa?”
Dani: Suicídio em massa. Decididamente. A massa pode ser a chefia.

Clara e a chefe no corredor:

Clã: Tem bolo lá na minha sala
Chefe: Bolo de aniversário?
Clã, sabiamente: Não. De limão.

Rê a Dani no ápice do desespero no trabalho:

Rê: Sou mais esperta que você!

Nesse momento, a sala que sempre chora de rir com qualquer piada besta, ou comentário ácido, teve o silêncio como resposta.
É que a Rê... é tão boazinha...

(Respondendo a pergunta: Sim, chefe, não tenho nada mesmo pra fazer.)

[tum, tum, tum]



bate forte. é vazio. às vezes triste que só. é intenso. transborda de alegria. é de arame. remói de dor. é imune. é verdadeiro. é livre. é vermelho. é de vento. é meu.

terça-feira, maio 29, 2007

Sou má...

Confiro notas de gastos em viagens para reembolso. Noto que uma das notas é de uma drogaria, e resolvo ir consultar o depto financeiro:

- (coloque o nome da pessoa aqui), nós reembolsamos valores gastos em medicação?
- Depende. O mal estar foi causado pelo trabalho? **segue olhar sarcástico pela minha pergunta**
- Hã... não sei. Vou pesquisar o que é a medicação e já volto...
- Vamos ver aqui. *clica no atalho, vai no google, digita o nome e lê resultado*

AZITROLAB: Medicação utilizada para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis (e para o trato respiratório também. Mas a pessoa está com a saúde pulmonar perfeita)

Choramos de rir, volto à minha sala. Iremos reembolsar.

O trabalho, às vezes é estressante demais...
Umas mudanças nunca fazem mal...

segunda-feira, maio 28, 2007

da indignação.

“(...)Were you born to resist or be abused?
I've got another confession, my friend
I'm no fool (...)”
Best of you – Foo fighters

**antes de mais nada, lembrem-se que tenho um pensamento não linear**

Uma coisa que me deixa indignada são regras que não funcionam.
Por exemplo, não entendo por que raios criam-se regras, ordens e leis se não irão ser seguidas. Não sou inflexível, tampouco cria militar (ta vai, cria milica eu sou), mas se você coloca regras para mim, espero que no mínimo você siga essas coisas também.
Um exemplo básico daqui: Se você não assina seu contrato, não recebe seu salário. É algo lógico e justo, e eu concordo. Quer dizer concordava.
Semana passada, resolvi colocar o Tico pra trabalhar (o Teco tirou férias não remuneradas) e me dei conta que a teoria é linda, mas a prática só existe pra quem faz parte do “sai: sem amigos importantes”. Uma das pessoas ditas como a melhor do mundo (desconfio que pelo julgamento do povo, ela só perde pra Deus em popularidade, por que em bondade ela supera...) nunca, leia bem, nunca assinou seus contratos.
Não assina os contratos por que não concorda com as clausula. E isso, minha gente, também é um direito. Mas se você não concorda, argumente, papéis estão para serem mudados o tempo todo e talvez o que você não concorde, incomode outras pessoas também. Negocie por você e pelos outros.
Mas para que se importar com isso, se a copeira tem o salário bloqueado por não assinar o documento, mas a coordenadora que não assina seus contratos, continua recebendo normalmente seu salário de seis dígitos?
Daí o que me emputece (do verbo emputecer): O que faz a segunda pessoa melhor do que a primeira? Por que ela tem direitos que os outros não têm?
Aí você me responde: Ela é chefe.
Isso para mim, não significa nada. Fui criada acreditando que todas as pessoas são iguais, são dignas do mesmo respeito e afeto, indiferente de sua condição social, raça, crença ou opção de vida alternativa. E ver que as coisas não funcionam assim...
O que a torna “melhor” do que a outra é apenas um cargo. Um titulo que lá fora não vale nada. O que é especial aqui nesse caso, não é a pessoa, mas sim o cargo dela. Ainda que a copeira seja muito mais merecedora de admiração do que ela.
Sei que no meu mundo ideal as regras funcionariam do mesmo modo para todos. Mas o que complica ainda mais é o fato que aqui “lidamos com a ética” em cada linha escrita. Aqui é pregado o tempo todo que somos equipe (hahahahaha), que trabalhamos pelo outro, com solidariedade e amor (ao dinheiro só se for), ah, pessoal, sejamos realistas...

Tem dias que tenho tanta vontade de deletar a Diva...

quarta-feira, maio 23, 2007

Super...


Quando surge algo bom de fazer, uma boa diversão lá está ele. Quando estou triste de ter vontade de cortar os pulsos (com diamantes cor de rosa, por favor), ele está lá. Quando tem um trabalho furado e que tem tudo pra ser bem sem graça, estende o braço o toca em quem? É... ele está lá também...
Tédio, mau humor, alegria, sacanagem, furadas ou bem sucedidas, barzinhos, cinema, documentário, trabalho e reunião. Trilha sonora, música boa, música ruim, pra te levar pro melhor jantar de aniversário, encontro sem querer em qualquer lugar. Para causar alvoroço no ônibus, metrô e no restaurante, para fazer amizades mais fácil e com pessoas que nem se imagina em sã consciência (mas quem disse que nossa consciência é sã?). Pessoa mágica, ainda que com a ausência do dia a dia, com a dor e o desejo de superação, com a realização.
Lá está o Douglas na sala de apoio. Literalmente.

Por que no final,
o abraço oferecido é minha cidadela de sossego.

sexta-feira, maio 11, 2007


É tão fácil quando o mundo todo cabe em seus braços e seus caminhos se endireitam...

terça-feira, maio 08, 2007

Centésima!

Postagem de número 100, minha gente!
Então aproveitando o post comemorativo, aproveito para fazer o seguinte apelo:

Silvio, mande noticias! Sinal de fumaça, carta, email, transmimento de pensação, telefonema, guru, vidente e/ou qualquer coisa do tipo. Mas manda noticias.
A amiga tem saudade.

Uma beijoca e algumas paçocas.

segunda-feira, abril 16, 2007

tolices...

Tem dias que a gente fala e faz mais do que deve. E tem horas que isso é bom, que alivia, que ajuda, que favorece. E tem dias que a gente fala e faz mais do que se deve. E aperta o coração, constrange e te deixa mal. Por que isso pode prejudicar alguém.

Desculpa, por favor. Queria ser mulher o suficiente para admitir isso.

quinta-feira, abril 12, 2007

apenas para esclarecer que o post abaixo "Eu e o cara mais bacana do mundo" trata-se do Felipe Leal - meu sobrinho gato - ao meu lado...

terça-feira, abril 10, 2007


Eu e o cara mais bacana da face da terra...

quarta-feira, março 28, 2007


"E não percebes que o que amam em ti é o brilho de eternidade em teu olhar?"

(Nietzsche)

segunda-feira, março 19, 2007

Uma linda você. Uma linda que vale por um quadrilhãozão de pessoas à minha volta aqui.
Obrigada por existir e por perturbar a minha existência...

E principalmente, obrigada pela força...

Amanhã: Dia de realizar os sonhos pendentes*.


(chuva de pensamentos desabafados em 16/03/07 às 21h00)


Meus amigos são as coisas mais valiosas que tenho na vida. Valem para mim, mais do que fama ou fortuna e todo mundo já sabe disso.
Sou uma pessoa perdida na vida, e com eles eu me encontro, quando não, eles me buscam em locais onde minha luz não chega.
Não faço muito idéia de como ir em frente sem os meus cinco grandes caras. Mas, acho que um dia, vou ter de aprender.
E o André, é um dos mais especiais. Ele é um anjo em forma de gente. Ou gente em forma de anjo. Ele é único.
Ele vê o incrivel lado bom das coisas ruins. Ele vê o amor onde não tem. E ele também vê a coragem em mim, mesmo que eu não a veja ali.
Ele ri, fala e toma cerveja tudo ao mesmo tempo. E não baba. Ou engasga. E ainda me faz rir. E desconfio seriamente que só inventaram o ditado "assobiar e chupar cana" por que no minimo, ele deve ter feito isso um dia.
Ele tem um sorriso lindo, grande, verdadeiro, gostoso de se ver e de ouvir. Tem uma simpatia, uma coisa toda só dele.
Ele é meu super herói. Só não voa e nem é indestrutível, mas tem todos os outros super poderes.
André - meu mineiro favorito - com todas as letras: Por toda a eternidade eu vou te amar, tá?

Ausência: Uma falta que fica ali presente*.

Não acredito que o show acaba quando se baixa as cortinas. Do mesmo modo que para mim a vida não acaba quando se fecham os olhos. Acho que sempre vai ter um segundo ato, um segundo abraço, ou outro sorriso.
Hoje, redescobri o sentido da palavra perda. Palavra que eu nunca fiz muita questão de saber por que existe, mas deve existir só pra fazer a gente lembrar que tem coração.

Sabe aquela música que diz: "quando o show acabar, a cortina baixar, adeus/como é lindo seu olhar, te admirar, adeus/Mineirinho parte minha, mineirinho meu amor... (...)", óbvio que essa não é a letra, mas é o que melhor se encaixa no momento.

Perdi o cara que me fazia rir durante horas, que me abraçava como se tivesse os braços maiores e melhores do mundo (por que talvez ele tivesse), que via em mim a mulher mais linda naquele instante, coisas de amigo sabe?
E nem pelos elogios, mas pelo amor que eu sentia (e sinto) por ele. Pela cumplicidade. Pela igualdade. Pela confusão. O cara que me aparecia com uma lata de cerveja na mão e dizia: 'bora lá em casa, minha neguinha'...'ô neeeega!'...
Eu ainda te escuto, André e vou te escutar pela vida toda. E ainda não acredito que tão precocemente você nos deixou. Me deixou. Sempre fui egoista, você sabe, e penso em mim agora. Penso em que sou sem você.
Penso em como vai ser levantar amanhã da cama e saber que eu não vou te ver quando sair à rua. Que você não vai estar dançando ao som da música que só você ouvia...sua própria trilha sonora. Que não vou mais te ouvir contando uma piada besta e rir sozinho, mas rir tanto que me faz rir junto. Que não vamos mais à Juiz de Fora (MG). E nem tomar aquele suco, naquele lugar que só você sabia o nome.
Ainda não me conformei, do mesmo jeito que nunca me conformo com nada. Odeio conformismo, você bem sabe.
Não sei se tenho raiva, não sei se choro, não sei se escrevo até meus dedos sangrarem. Não sei se levanto daqui e saio andando pela chuva para lavar a alma e compensar sua ausência.
Ei, tem internet aí no céu? Por que eu preciso que você continue me lendo, de todos os jeitos que só você sabe ler. Ler meus olhos, os pensamentos, as mãos e a alma. Que por muitos anos, foram duas.
Você sabia fazer valer a pena. Sabia como juntar partes quebradas e unir de uma maneira tão bem feita que não se viam os lascados depois... Tudo valia mais a pena quando você estava aqui.
Cada linha que escrevo, lembro de alguma conversa, de sua risada, do seu bafo de cerveja. Que nojo, André, que nojo.
E eu tô tão triste sabia? Tão triste por não te abraçado ou te feito um carinho antes. Por não ter você aqui me dizendo que vai dar tudo certo. Por estar me sentindo impotente. Por não ter te salvado...e ao mesmo tempo, contraditória como só eu, feliz, por saber que você vai ficar bem, que vai poder cuidar de todo mundo do mesmo jeito que você sempre fez. Que agora, estamos todos mais protegidos do que nunca.

Aos 28 anos você sai da vida, para entrar ainda mais na minha história. Obrigada por tudo o que fizemos juntos. Por todo o amor, por me ensinar a perseverar. Por sentar e conversar sobre o nada durante horas na calçada, por roubar brigadeiro de festa de criança só porque eu gosto, por me ensinar a compartilhar. Por me ensinar que sou a melhor pessoa do mundo, mas me lembrar que só perco pra você ;)!
Agora dá licença, que meu rímel não é waterproof e a última coisa que você ia querer é a sua neguinha de olho borrado, né? Vai lá e arrasa, meu amor.

*verbetes retirados do livro: Pequeno dicionário de palavras ao vento de Adriana Falcão.

sexta-feira, março 09, 2007

"Você está saindo da minha vida/E parece que vai demorar/Se não souber voltar, ao menos mande notícias/'Cê acha que eu sou louca/Mas tudo vai se encaixar"

(na sua estante - Pitty)

quarta-feira, março 07, 2007

Ando tão inspirada para escrever e atualizar, e renovar, e telefonar!

"Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do que isso.
Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de "solidão de não pertencer" começou a me invadir como heras num muro. (...)
O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado com papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! (...)
Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa. (...)
A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho.
Pertencer (trecho), Clarice Lispector
**em PoA - os pensamentos**
Aprontei uma ainda agora que, só posso ter uma explicação para minhas atitudes:

Acho que sou louca. Louca de pedra.

Poema do homem perfeito...


O homem perfeito é lindo,

tem um pouco de mistério

é belo quando está rindo

é belo quando está sério

O homem perfeito é bom,

tem um jeito carinhoso

e se fala em meigo tom,

causa arrepio gostoso

O homem perfeito é fino,

é solícito, e é fiel

tem a graça de um menino

e é mais doce que o mel

O homem perfeito adora

dar flores, botões de rosa,

tanto a uma velha senhora

como a uma jovem formosa

O homem perfeito tem energia,

nunca se cansa,

lava louça, cozinha bem,

gosta de qualquer criança

O homem perfeito é sensível,

adora arte,

gosta de dança e ballet

nunca haverá de magoar-te

Para encerrar a preceito

estes versos que alinhei:

se existe homem perfeito,

o filho da puta é gay.

segunda-feira, março 05, 2007

e no meio de uma ligação telefônica...



Bruno, do nada, me diz: "tão bonitinho esse seu sotaque..."

Fiquei até envergonhada...

Sobre mim (apenas o céu!)

Danette. Coca Cola e chocolate. Like a Stone. Shiatsu. Praça Benedito Calixto. Ligação à cobrar. Lanche do Neto. Carinho de criança. Olhar de amigo. Abraço apertado com farinha de trigo.
Walk on. Sorriso da minha mãe. Gargalhadas das minhas irmãs. Suco de Abacaxi. Piadinha sem graça. Não vá ainda. Pastel com você. Mão molhada no rosto e fogão novo a se descobrir. Noite com Langriss. Aula do Léo. Brigadeiro de colher – ou – brigadeiro da tia – ou – somente brigadeiro. Beijo na boca (na nuca e no pescoço). Esmalte marrom. Brilho com gosto de morango. Caminhar na chuva. Andar de mãos dadas. Cama (a minha). Mesa (qualquer uma). Banho (demorado). Lavar roupa de madrugada. Avenida Paulista. Bobagens com o Yuki. Riso à toa. Banho de cachoeira. Riacho Doce. Cinema. Meu cachorrinho. Fotos, muitas fotos. Seu allstar azul e o meu “comics”. Macarronada da mana mais velha. Vícios e virtudes. Cafuné. O ano de 1.996. Blog da Lelê. Batom. André em verso e prosa. Dormir tarde (acordar sempre atrasada). Workaholic. Dançar sozinha e acompanhada. Todos os cinco. Almoço com a Goretti, Rita, Aline e Vanessa. Abraços da Lígia, SMS do **Gui**, Comprar livro em sebo. Colo do mano mais velho. E implicâncias do mano do meio. Gente estranha. Gente nova. Gente. Da vida, quero a paixão. Ver o por do sol da laje. E ainda dizer que odeia gente apaixonada. Falar sozinha. E muito com os outros. Carinhosa. Tarô.
E o mundo todo num abraço.

Segredos para trocar

Numa caixinha pequena, numa caixinha de madeira comprada na loja dos chineses, guardam-se todos os segredos.
Os meus, os teus, os de todos, e também os de aqueles que se esqueceram deles por ai…
Espalho todos eles pelo chão do quarto, entre migalhas que se perderam, entre sombras de pó e vejo tudo o que nunca te contei; aquilo que nunca me disseste; aquilo que os outros já não querem, mas que lhes pertence. Os segredos como brinquedos espalhados trocando-se entre si nas roupas dos seus donos, emprestados num sussurro ao ouvido, numa qualquer pedaço de papel machucado e amarelecido pelo tempo, escondidos como segredos de bolso, desencontrados entre as suas verdades e menos verdades.
Juras de amor que nunca o foram; medos confessados; a raiz da árvore dos sorrisos, areia da praia dos medos; o bilhete de comboio só de ida para um qualquer amor, rasgado em pedacinhos com manchas de lágrimas.
Os seus donos? Eles próprios senhores de si a descoberto, por aquilo que deixaram espalhado por qualquer parte desta pequena caixa aberta no chão de pó e migalhas.
Em cada segredo o meu nome e o teu com assinaturas de punho ou letras de forma; nomes deles e delas com letras de chuva; as datas dos seus começos, rastos de vento do dia que se perderam; mapas de caminhos entrecruzados procurando um qualquer lugar com respostas para todas as perguntas. Perfume com aroma a vários tempos, com cheiros que se misturam já quase apagados.
Na caixinha, o rosto de todas as mãos, o selo quebrado com nome de partilha e as marcas de vários dias e noites em todos os lugares daqui e dali e qualquer parte.
Os segredos órfãos sem o serem, filhos de mãe e pai incógnitos procurando-se semelhanças e chorando ou rindo por apenas serem o que são e quem são.
Na caixinha aberta todos eles a espalharam-se com as migalhas e o pó do chão.
Tens segredos para trocar?

domingo, março 04, 2007

**Gui**


"Meu coração não sei por que

Bate feliz

Quando te vê...

E os meus olhos ficam sorrindo (...)"

Carinhoso - Pixinguinha


Preciso me vigiar o tempo todo, senão passo o dia aí em Porto Alegre.
Lembra quando eu te falei que você era o homem dos meus sonhos?

(conteúdo vetado por um lampejo de juízo...)

Um dia, eu posto o texto que fiz para você. E, se arrependimento matasse, já sabemos o final da história - afinal, book of the days.


**o titulo deve ser em tom de "Codinome Beija Flor" - não responda nunca meu amor**

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Lição de casa

Você tampa a panela,
dobra o avental,
deixa a lágrima secar no arame do varal.
Fecha a agenda,
adia o problema, atrasa a encomenda,
guarda insucessos no fundo da gaveta.
A idéia é tirar a tarja preta e pôr o dedo onde se tem medo.
Você vai perceber que a gente é que faz o monstro crescer.
Em seguida superar o obstáculo,
pois pode-se estar perdendo um espetáculo acontecendo do outro lado.
Atravessar o escuro até conseguir tatear o muro,
que é o limite da claridade.
Se tiver capacidade para conquistá-la,
tente retê-la o mais que puder.
Há que ter habilidade,
sem esquecer que a luz é mulher.
Do inferno assim desmascarado,
é hora de voltar.
Não importa se é caminho complicado,
se a curva é reta, ou se a reta entorta.
Você buscou seu brilho,
voltou completa;
jogou a tranca fora, abriu a porta.

(Flora Figueiredo)

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Eventos
Tivemos evento ontem. O tal do lançamento do livro tão esperado, e fora todas as coisas que deram errado (projetor não funcionou, esqueceram microfone, o prefeito ficou bravo - novidade - mas o bufett tava ma-ra-vi-lho-so!) foi tudo ótimo.
Pra variar um pouco a vida, "minha equipe" - Mi, Carol e eu - esteve ótima.
Muitas risadas nos bastidores, e muito trabalho também. Mas depois desse evento, seremos monitoras no Louvre. Dá licença?!
E na poesia lá de cima, diz direitinho o que pensamos por lá.
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Saia muito justa
Sua esposa me ligou na madrugada de sábado, 23/02. Queria saber quem eu era.
E embora eu tenha respondido que também estou tentando descobrir, a moça parecia um tanto brava. Situação única e desconcertante até pra quem não tem conserto.
Mas, de qualquer modo, me apresentei - como manda a educação. Porém, notei que ela não gostou muito da amiga do "MARIDO DELA".

domingo, fevereiro 18, 2007

Book of the days

Tem dias que fico meio assim, como que perdido entre vozes e olhares. E te procuro olhando nos rostos das pessoas que passam por mim ou tento fazer com que seu olhar me encontre assim no meio da cidade onde nossos encontros se constroem; tem dias que penso intensamente que a única felicidade possível é te abraçar e sentir o calor do seu corpo e se transforma em magia o momento em que sinto sua boca de leve numa espécie de beijo quase roubado que, ao mesmo, tempo, traz a leveza do vôo de um pássaro; tem dias em que me surpreendo não pensando em outra coisa que não seja seu sorriso quando falamos das coisas que escrevemos entre copos de vinhos e os toques quase furtivos de mãos sobre a mesa.
Ou dos olhares que passam pelas pessoas como se fossem invisíveis. Tem dias em que enxergo ao longe um outro lugar e um outro jeito das coisas serem, dias de sol substituindo as noites quentes e outro tipo de luz incidindo sobre seu corpo e outro enquadramento pela teleobjetiva;
Dias em que me sinto forte e ao mesmo tempo exausto, em que lágrimas escorrem entre os sorrisos e que nem sei porque vestimos tantas armaduras se pressinto o que queremos ser a mesma coisa e o mesmo abraço e outros jeitos de fazer amor. Tem dias em que tudo me parece estranho e não reconheço as pessoas mais próximas e fico olhando a calçada e ouvindo ruídos de automóveis ao longe.
Tem dias em que minha pele fica arrepiada, ao sentir sua proximidade e me recordo da fotografia e imagino em outras fotografias, e produzo mentalmente um ensaio em preto&branco sob sons de Tom Waits onde o estado latente de nossos amores possam ser revelados e tem dias que são assim mesmo, uma fusão de sentimentos desordenados ao som de Coltrane my favorite things se alternando com Enya in book of the days e coisas assim como guardar rótulos de vinhos pensando em como foram bebidos; dias em que penso em usar o telefone e inventar coisas só pra te ouvir a voz e/ou fico sem nexo dedilhando a kalimba esperando que você venha afinar e musicar nossos desejos.
Tem dias em que meu sono é atribulado porque você existir transforma a realidade em sonho e me aparece sorrindo querendo ser, e estremeço e acordo sem saber. Tem dias em que a noite é longa, justamente porque estamos fisicamente distantes um do outro, e nem sei direito como é a cidade onde você mora agora e aí fico na praça agora vazia ouvindo um cara cantar stormy e penso em estrada e em outros caminhos, porém todos eles me levam a você, e dessa forma mantenho os olhos fechados achando que um dia, vai ter um dia em que você virá e, depois, não precisará mais se ir.

(Eduardo Barrox)

sábado, fevereiro 10, 2007

Conforme as previsões da mais barata cartomante.

Sensação plena de fracasso eterno.
Bem, mais uma vez desisti de algo muito antes de começar... Daí me pergunto o quanto eu realmente desejo as coisas e as pessoas na minha vida.
Amo por duas horas, insisto por três na busca dos ideais e saio sem olhar para trás.
Um dia, eu acho que terei de alcançar a maturidade psicológica para levar as coisas à sério.
Sabe o que eu queria agora?
Um beijo seu, um abraço daqueles bem gostosos e o sussurro de "que tudo vai ficar bem."
um beijo meu, honey. E a certeza de que sei ao certo o que não farei dessa vez.
Amo você, Ni. E sua ausência é terrivel.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007


O texto é velho, mas é meu!

A idéia é antiga, mas a sensação é a mesma. Mas de tanto ler os céu da boca, as indecências, as polianilidades, tive vontade de postar outra vez.

Espero que gostem, e se copiarem, por favor, me deêm os créditos!

"É impossível descrever o amor com palavras. Não há sequer palavras que se aproximem desta façanha; nem que eu as inventasse. Aliás, é impossível e desnecessário. O amor já fala por si só. E tanto eu, quanto você ou qualquer outra pessoa neste mundo que já esteve apaixonada, sabe que, para entender esse sentimento, é preciso estar apaixonada e qualquer palavra que eu colocasse aqui não diria nem a metade do que isto significa realmente. Não basta dizer que o amor é algo que vai muito além da “colisão” entre duas pessoas que gera uma explosão de sensações e sentimentos. Não. É preciso mais.
É preciso estar envolto nos braços de quem se ama, não importa o quão longe seus braços possam estar dos seus. É preciso embeber-se nos beijos que não lhe foram dados. É preciso saber que a pessoa amada estará sempre presente , aonde quer que você vá, dentro de você.
É preciso engrandecer cada detalhe bobo, dando a ele uma importância vital.
É preciso querer estar sempre belo, para que os olhos de quem se ama enxergarem apenas você. É preciso viver perdido em pensamentos longínquos e encontrar-se somente nos braços da pessoa amada.
É preciso fazer de qualquer distância , senão aquela entre seu olhar e o dela, insignificante, quando não, inexistente. É preciso buscar na outra pessoa tudo aquilo o que você gostaria de ser, sem se importar se ela realmente o é.
É preciso olhar muitas coisas e ver somente uma: a pessoa amada. É preciso não achar graça em lugar algum onde ela não esteja. É preciso viver em busca de alguém, sem perceber que este alguém não se busca se encontra. É preciso encontrar esse alguém somente na pessoa que amamos. É preciso fazer de cada momento com essa pessoa, eterno e cada segundo sem ela, uma eternidade.
É preciso passar o tempo todo pensando em quem se ama. É preciso pensar em quem se ama até mesmo quando não se está pensando nela. É preciso guardar para si a mais remota possibilidade. É preciso não ler possibilidades nos olhos de quem se ama, sem deixar jamais de alimentar certa esperança. É preciso rir e chorar ao mesmo tempo, sem se entender. É preciso fazer e dizer coisas sem saber o porquê. É preciso sentir-se comprimido e sufocado, porém feliz. É preciso sentir-se vazio, como se faltasse um pedaço seu.
É preciso saber que “esse pedaço” é a pessoa amada. É preciso estar rodeado por pessoas e sentir-se só. É preciso encher todos os papéis com corações, tentando dizer algo que só mesmo corações podem dizer. É preciso debruçar-se na janela e conversar com estrelas, como
como se estas o entendessem (...) É preciso imaginar que em algum lugar a pessoa amada possa estar olhando para as mesmas estrelas e dizendo estas mesmas coisas. É preciso achar belíssimas canções das quais antes não gostava. É preciso deixar transparecer os sentimentos e omiti-los ao mesmo tempo. É preciso querer passar cada momento ao lado da pessoa amada. É preciso achar seu travesseiro duro ou maço demais, ou sua cama desconfortável, quando não, aquele friozinho chato que entra pela janela... alguma coisa que não o deixa dormir. É preciso ver a pessoa de quem se gosta em todos os lugares para que se olha mesmo quando não se olha para lugar algum. É preciso abrir a janela num dia chuvoso e ouvir o canto dos passarinhos. É preciso sentir-se abalado cada vez que a pessoa amada passa por você, e devastado cada vez que ela não passa. É preciso que seu sorriso se estenda para fora do rosto apenas por tê-la em seu pensamento. É preciso sentir-se embriagado com sua beleza. É preciso descobrir que mesmo onde não tinha beleza, agora há. É preciso sentir o coração em chamas, num misto de dor e alegria.
Enfim, é preciso estar apaixonado para entender...

Um beijo apaixonante, por que a saudade mata a gente...

terça-feira, janeiro 23, 2007



Meu horoscópo diz, há uma semana que devo ser mais doce, menos temperamental e mais paciente. Queria dizer que "nem dá, ó!". Docilidade, causa diabetes. Temperamento, me mantém viva nessa selva que vivo; e paciência é uma virtude que não tenho.
Mas deve ser bom mudar. E acho que decidamente está na hora.
Renovação - Otimismo - Paz de espírito - Novos Caminhos - "Reencontro".

quarta-feira, janeiro 17, 2007

(roubado)
Sua mão suavemente percorre o meu corpo despido da ignorância do pudor. Seus lábios levemente se afastam em um vão profundo fazendo surgir, entre eles, o sorriso mais belo e avassalador que desvia meus caminhos e fazem com que eu me perca nos meus pensamentos e sentimentos mais profundos.
Seu cheiro adentra minhas narinas de uma forma suave percorrendo vaporosamente meu corpo, se expelindo em um prazer indescritível e um desejo incontrolável de sentir suas mãos, de ver seu sorriso, de olfatar seu perfume e de percorrer seu corpo junto com seu beijo em um caminho de ida sem volta.

Seu carinho completa minha carência de querer ser algo que jamais seria sem você.

Essa paixão, que me é proibida, embriaga minha sede de lhe ter e alimenta o medo de nunca ter o que me embriaga.
Estar contigo é um universo paralelo que me acomoda e me prende em seu laço forte, ao mesmo que apertado. Seu mundo me leva ao êxtase, onde a asa presa se solta.
Tantas vontades e sentimentos me prendem em pensamentos direcionados à viver com vontade e sem pudores, o que me liberta do medo de um dia lhe perder.
Cada um faz seu jogo. Eu faço o meu jogo e você faz o seu jogo; sem vínculos nem esperanças.
Controle minhas expectativas, mas, nunca esconderei com panos escuros o que sinto nesse minuto.
Jamais deixarei que você não tenha conhecimento de tudo o que descrevi... Meus verdadeiros sentimentos e vontades nesse instante.

Mas, pode ser que tudo isso passe um dia.
(um dia essa abstinência vai passar...)
Ê Artese...

Sob o céu da tua boca...

Fico pensando em como ordenar as palavras para que fiquem tão boas e bonitas no papel (ou tela) quanto as suas. Eu não sei dançar – nem valsa e nem entre as palavras – mas faço o possível para conseguir encantar um ou outro com meus movimentos tímidos, algumas vezes imperceptíveis.
Gostaria de escrever muitas coisas para você. Gostaria de poder dizer que sim, de verdade foi muito ruim o que aconteceu, mas acredito que pior mesmo é amar, mas ter de virar as costas, enfiar o sentimento no bolso e sair como se não houvesse acontecido nada em momento algum. Queria poder te consolar do meu jeito.

Te falar que tudo é apenas um surto normal de meninas e palavras mimadas por você... Que mais dia menos dia, virá à porta de teu apartamento a mesma beibe de sempre te entorpecer com seu perfume e enlouquecer com sua barba por fazer.

Sei que ausência se resume na vontade de incendiar o mundo todo e ficar sentado a soleira de sua porta observando o lindo espetáculo que as chamas produzem. Ou caminhar na chuva somente para que ninguém note as lágrimas que teimam em molhar seus olhos, te enchendo de orgulho e pena de si mesmo.

Sei também o que é ser amar, mas não poder ficar. Aprendi no dia do meu aniversário. Soube que mesmo amando mais do que se deve, ainda assim o amor do outro não poderia ficar ali, parado e de mãos dadas com você, vendo a banda passar. E mesmo sem nenhum poder, te peço que continue, ainda que sem musa, por que meu vicio já não posso controlar (e egoísta que sou coloco meus sentimentos acima dos teus.)

Mas eu não saberia em como te consolar. Ainda que fosse do meu jeito... justamente por não saber dançar – nem valsa, nem entre as palavras.

terça-feira, janeiro 02, 2007

The New Year...

Ah, o ano novo...
É tudo lindo quando se chega o novo ano; novos planos, novos sonhos, novas chances, muitas esperanças.
Na virada, observei quantas pessoas balbuciavam suas preces e repetiam para si e para os santos seus pedidos.
Quantas flores foram beijadas antes de serem dadas à Iemanjá?
Muitas pelo que vi. Quantos pedidos serão atendidos? Todos, eu gostaria – porém, sou apenas mortal e minhas vontades não ajudam muito.
Em outro canto, ouvi o estouro do champanhe (autêntico, acho) pude ouvir os gritos animados: “O ano vai ser bom!”.

Vai mesmo, nós veremos.

E, para mim, em meio aos meus olhares encantados passeando pela multidão, meus sorrisos soltos, pude ouvir ao pé do ouvido:

“Um dia me apaixonei por você, só por que o céu mudou de cinza para azul”.– Lindo isso, né?

Meus pensamentos se voltaram para minhas crenças outra vez e para os anjos que me abraçam sempre, e ao invés de pedidos, agradeci imensamente por tudo em minha vida.
Por que amores de verdade, a gente não esquece.