segunda-feira, outubro 30, 2006

A (minha) nova paixão: Lenine.

Do It
Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta
Se sujou, cai fora
Se da pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora
Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite
Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance
Se tá puto, quebre
Tá feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre
Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure
Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele
Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
Quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
E não se submeta

sexta-feira, outubro 27, 2006

Um japa mau acompanhado por um coelho pior.

Recebi uma convocação via blog do Daygo. Eu preciso responder um questionário falando seis coisas sobre mim, caso contrário, um coelho com um tiro blábláblábláblá vai me perseguir. Como sou uma pessoa altamente cagada, melhor não provocar.


1. Gosto de chocolate amargo. Não meio, totalmente amargo.
2. Ouço música para dormir e nunca, jamais durmo no escuro.
3. Adoro o meu trabalho, detesto as pessoas.
4. Sou alérgica a maracujá e pimenta
5. Gosto de passear em feiras de qualquer tipo
6. Sou esquecida.

Pronto. Seis coisas. Podiam ser assim? Não?
Que absurdo... Primeiro por que não existem questões a serem respondidas, você só tem que escrever seis coisas sobre a sua glamourosa pessoa. E é tão difícil falar da gente....

1. As pessoas que mais admiro na vida não são necessariamente aqueles que realizaram grandes feitos. Mas isso ninguém sabe. Admiro-os pelas coisas mais bobas do mundo: por terem conseguido dizer algo que era difícil, por terem tomado medidas/atitudes necessárias sem pensar no que viria depois. Pessoas de fibra, que viraram seus mundos pelo avesso em busca de um sonho ou de uma vontade que muitos disseram que era boba. Que acreditaram em seus sonhos, que se agarraram às possibilidades, e se deram bem. Talvez por compreenderem que a dedicação e o amor vêm antes do sucesso e do dinheiro. Essas mesmas pessoas me ensinaram que não é vergonha chorar em público, dizer que ama, admitir fraquezas, que o medo é a única coisa que vai te parar na vida, que rir de si mesmo é uma das coisas mais gostosas do mundo, e que estar presente é sempre importante. Andrews, Nico e Eulália, quero ser como vocês quando eu crescer.

2. Sou impaciente, incompreensiva, agressiva, teimosa e arrogante. Sei que é horrível tudo isso e tenho me esforçado bastante para mudar (e sei que deve ter engraçadinho aí pensando em escrever no mural: não faz efeito), mas na verdade esse é o único jeito – péssimo – que encontrei para não demonstrar que sou carinhosa à beça e ter algum jeito como me impor para que algumas pessoas me respeitem. Admito que formei essa personagem ao entrar aqui no trabalho, por que se eles descobrem que você tem coração, acabam com ele. (mantenho o que falei no item 3 – da primeira listinha!)

3. Acho bonito cachorros feios, gosto de homens feios, fico feliz com as dificuldades. Sou uma pessoa altamente estranha. Acho que todo mundo é bonito e sexy de alguma forma.

4. Sou consumista. Não que isso seja orgulho, mas é um fato, uma coisa gritante em mim. Sou uma apaixonada por sapatos e bolsas de todas as cores, tipos e estilos.

5. Sou muitooo romântica, embora não consiga demonstrar. Adoro beijos, beijinhos (nuca, boca e pescoço – nessa ordem.) e beijões, adoro abraços – demorados, de urso, de carinho, de amigo, de amor, de carência, de “fica só mais um pouco” – gosto de andar de mãos dadas com amigos, com amores, com quem quiser me dar a mão, de cafuné e andar na chuva.

6. Sou contraditória. Muito, e você vai notar isso muitas vezes, caso ainda não tenha percebido. “Tenho fases como a lua”, como já dizia Cecilia Meirelles.

Pronto. Não sei se era isso que era pra fazer. Mas é o que pensei na hora.
E quem eu escolho para pagar esse mico também são: Glaucy, Tiago (Sob o céu...), Langriss, Solange, Douglas, Pocahontas. E sem reclamar.

segunda-feira, outubro 23, 2006

Tudo por acaso



Eu sei,
tudo por acaso, tudo por atraso
Mera distração (diversão)
Eu sei
Por impaciência, por obediência
Pura intuição
Qualquer dia, qualquer hora
Tempo e dimensão
O futuro foi agora, tudo é invenção
Ninguém vai saber de nada
E eu sei
Pelo sentimento, pelo envolvimento, pelo coração
Eu sei
Pela madrugada, pela emboscada, pela contramão
Por qualquer poesia, por qualquer magia
Por qualquer razão...

Não há nada que tenha sido mais pelo acaso do que nossa amizade e, se houvessem palavras, ainda assim me faltariam para dizer o quanto amo vocês. Obrigada por tornarem cada dia tão mágico e especial. (adoro a pieguice do meu ser.)
(*esq - dir: Doni, Ana, André, Hugo e Nice)
(**tudo por acaso: Lenine in Acústico MTV)

quinta-feira, outubro 19, 2006

Hoje concluí que somente a prática leva a perfeição. Ou então o amor, ou a tristeza, a solidão, ou sabe-se lá o que.
Talvez o que leve a perfeição seja apenas um punhado de pensamentos colados, suados, frágeis e fortes numa contradição inexplicável.
Contradição àquela que nos torna felizes e in, que nos cansa, nos mata, nos sufoca.
Penso em muitas coisas ao mesmo tempo, ele todo. Vejo e revejo conversas para descobrir onde foi o erro, ou rir dos acertos. Celebro momentos que já se foram e que não voltarão jamais, a não ser em meus devaneios.
Beijo uma boca da qual já não sinto o gosto, por que o desejo já morreu há tempos.
O seu ou o meu – tanto faz.

Tento não perder o rumo das palavras, por que os caminhos já se emaranharam faz tempo.

Vou em busca de tudo aquilo que um dia desejei, quando eu ainda acreditava em fadas e em pedidos feito às estrelas. Tomo o que nunca foi meu.

Fico na porta aguardando o seu retorno, a impaciência já toma conta de mim. Passo as mãos pelos cabelos.
Desejo o mundo em meus braços hoje.

Confusa. Por que assim eu sou.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Acuma?

Dúvidas grandiosas da minha alma.

01. Por que a Dna Sheila e a Dna Delia gostam de mim?
02. Por que minha chefe me odeia?
03. Por que o Fábio se suicidou?
04. Por que eu nunca consigo falar eu te amo quando amo verdadeiramente?
05. Por que é tão difícil conseguir um desconto válido nas lojinhas de japoneses?
06. Por que eu fico sorrindo como uma boba quando leio cartas de alguém especial que está longe?
07. Por que o Douglas e eu terminamos?
08. Por que eu nunca desconfiei que o Ni sabe dançar gafieira?
09. Por que raios, eu não consigo ficar sem comer chocolate?
10. Por que ainda não recebi nenhum email do Silvio?
11. Por que o Yuki é tão descabeçado?
12. Quando o Felipe vai aprender a tocar violão direito?
13. Por que eu não consigo ser simpática com todos?


Dúvidas.... a maioria delas sem resposta.

terça-feira, outubro 10, 2006

Um blábláblá pra cá, um blábláblá pra lá.

Ando cansada à beça. Cansada mentalmente e fisicamente um caco.
Tenho idéias de textos, mas me falta coragem de escrever. Eu precisava contar sobre o casamento do chefe do Ni, que foi super divertido.
Para quem ainda se lembra do aniversário na The Week, esse rapaz é o mesmo do casamento, e podem lembrar também que ele é gay.
Óbvio então, que o casamento não era desses convencionais, com padre velhinho e cerimônia chata. Esse tinha uma wiccaniana na realização, vestida de fúcsia e unhas pretas em uma cerimônia divertidíssima.
Na festa pude observar melhor as pessoas e concluir que só tinha gente linda. Lindas e bem vestidas em seus Armani e primos próximos – Gucci, Prada. Chanel, Herchocovitch, e eu báááásica até a alma com um vestido longo douradinho, made in Zepa’s. Na entrada dessa mesma festa, cada um que chegava recebia um saquinho com lantejoulas, daquelas de estrelinhas multicoloridas, para jogar nos noivos quando fossem embora.
Achei a idéia mágica.
Elogiei a sandália de uma moça e ganhei de volta um olhar que me deu até medo, e tive que ficar bem agarradinha nas mãos dele, pro risco da menina não me levar para algum lugar deserto e escuro. E ele, ria igual criança, por que a moça grudou em mim.
Bem, refeita do susto (por que a moça nem era tão bonita assim), bebi muito (01 taça de champanhe – adoro gente endinheirada, era original.) ri muito e descobri que em uma festa alternativa como essa, eu não dancei YMCA sozinha e que a coreografia nova de i will survive é bem mais bacana quando são eles que fazem.

Cheguei em casa, e na hora do banho fiquei pensando em como seria legal um sabonete redutor de medidas imediato – não que eu precise disso, que fique claro – mas por que acho que ia vender muito. Imagina só: Você entra barangosa no chuveiro e sai de lá uma Catherina Zeta Jones, ou então, Angelina Jolie. Caraca, ia ser o must fala a verdade!

E daí o pensamento voou pra mais um milhão de baboseiras desse nível.

Saí do banho e curti mais um pouquinho meu namorado mágico, e conclui que seria impossível não amar intensamente um homem tão incrível como ele.

Final piegas. Faltam-me boas idéias nesse momento.

Um beijo, obrigada e volte sempre.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Alma e pensamentos em manutenção.
Volto em breve (assim espero).

Beijo.