segunda-feira, maio 28, 2007

da indignação.

“(...)Were you born to resist or be abused?
I've got another confession, my friend
I'm no fool (...)”
Best of you – Foo fighters

**antes de mais nada, lembrem-se que tenho um pensamento não linear**

Uma coisa que me deixa indignada são regras que não funcionam.
Por exemplo, não entendo por que raios criam-se regras, ordens e leis se não irão ser seguidas. Não sou inflexível, tampouco cria militar (ta vai, cria milica eu sou), mas se você coloca regras para mim, espero que no mínimo você siga essas coisas também.
Um exemplo básico daqui: Se você não assina seu contrato, não recebe seu salário. É algo lógico e justo, e eu concordo. Quer dizer concordava.
Semana passada, resolvi colocar o Tico pra trabalhar (o Teco tirou férias não remuneradas) e me dei conta que a teoria é linda, mas a prática só existe pra quem faz parte do “sai: sem amigos importantes”. Uma das pessoas ditas como a melhor do mundo (desconfio que pelo julgamento do povo, ela só perde pra Deus em popularidade, por que em bondade ela supera...) nunca, leia bem, nunca assinou seus contratos.
Não assina os contratos por que não concorda com as clausula. E isso, minha gente, também é um direito. Mas se você não concorda, argumente, papéis estão para serem mudados o tempo todo e talvez o que você não concorde, incomode outras pessoas também. Negocie por você e pelos outros.
Mas para que se importar com isso, se a copeira tem o salário bloqueado por não assinar o documento, mas a coordenadora que não assina seus contratos, continua recebendo normalmente seu salário de seis dígitos?
Daí o que me emputece (do verbo emputecer): O que faz a segunda pessoa melhor do que a primeira? Por que ela tem direitos que os outros não têm?
Aí você me responde: Ela é chefe.
Isso para mim, não significa nada. Fui criada acreditando que todas as pessoas são iguais, são dignas do mesmo respeito e afeto, indiferente de sua condição social, raça, crença ou opção de vida alternativa. E ver que as coisas não funcionam assim...
O que a torna “melhor” do que a outra é apenas um cargo. Um titulo que lá fora não vale nada. O que é especial aqui nesse caso, não é a pessoa, mas sim o cargo dela. Ainda que a copeira seja muito mais merecedora de admiração do que ela.
Sei que no meu mundo ideal as regras funcionariam do mesmo modo para todos. Mas o que complica ainda mais é o fato que aqui “lidamos com a ética” em cada linha escrita. Aqui é pregado o tempo todo que somos equipe (hahahahaha), que trabalhamos pelo outro, com solidariedade e amor (ao dinheiro só se for), ah, pessoal, sejamos realistas...

3 comentários:

Belchior disse...

rsrsrs... uns mais iguais que os outros é que é a regra que não se quebra em todas as empresas.

Anônimo disse...

Querida... te amo! pena que não me quer...

Doug Alves disse...

não perder a essência e crer continuamente em seus ideais.Respeitar seu caráter e deixar que a colheita da vida,traga seus frutos continuamente plantados...
kiss my angel - Azriel