quarta-feira, agosto 23, 2006

FINISH – 25 anos



Faltando 328,08* pés para cruzar a linha de chegada e completar 26 anos, resolvi rever como foram esses últimos dois anos. E noto como mudei pouco.
Ganhei uns quilinhos aqui e outros ali, mas qual mulher está livre disso? Fora isso, tornei-me um pouco mais calada, o que é um alivio para alguns ouvidos, menos sorridente e muito, mas muito mais sonhadora embora às vezes pareça ter tanto os pés no chão.

Em dois anos, firmei – poucas, mas muito boas – amizades, assumi grandes riscos sem ter a mínima noção do que aconteceria em seguida (pô, se nem Nostradamus conseguia acertar, imagine eu...) e tenho constantemente ganhado e perdido na batalha que chamo de amor.

Ainda gosto das mesmas coisas: Chocolate Shot, Coca cola (vicio assumido e cultivado com carinho e dedicação), brigadeiro queimado, lavar roupa de madrugada, hot-dog do Neto, e sempre, sempre caminhar na Avenida Paulista; Conservo o CTR na mão esquerda e meus olhos ainda brilham daquele jeito besta quando vejo um dos cinco grandes caras. Quando os vejo todos juntos então...

Permaneço preguiçosa, preferindo a boa cama à caminhada. A sombra fresca de uma arvore ao som das batidas frenéticas de academia, continuo devota da feirinha de antiguidades ao ar livre (melhor do que o ar condicionado do shopping), ainda cochilo no meio da missa de domingo sentada no mesmo banco (aquele que fica à esquerda do padre, lááá no fundo, onde não podem me ver direito – o que me garante um bom sono), morro de amores e de orgulho dos sobrinhos. Coleciono cães, mas tatuo gatos.

Continuo a mesma que era a dois anos atrás. Com todas as imperfeições e perfeições de antes. Ainda acredito que nosso coração não muda de lugar, ainda acredito em papai Noel e em saci pererê.
Ainda acredito em romantismo e apaixonados eternos. Acredito que um dia haverá um político que realmente faça tudo aquilo que prometeu, sem levar um tostão a mais. E acredito ainda mais, que um dia todos serão felizes, cada um ao seu modo, mas com a intensidade que almejamos.

Aos 25 anos, torço pela chegada dos 26. Não pela festa, nem por presentes, mas sim pelo alívio. Pelo término de tudo o que me doeu a alma e o coração nesse ano. E pela felicidade de ter descoberto o Leandro, com seus abraços que me salvam o dia, a Renata com seus lindos olhos, o Silvio por todo seu carinho virtual, pelo Beto e Alexandre com suas tiradas de mestre e provocações, por você que me lê, e por você aí de Manaus que me alegra pacas com seus textos suicidas. Por vocês (e só por vocês) desejo que ele dure um pouquinho mais.


Surpresa boa: O Dudu me ligou para dar parabéns, na data errada claro, depois de 12 anos longe. Coisa boa, muito boa... Inundou-me o coração de alegria, e me trouxe um monte de boas lembranças.
E se eu ainda tivesse orkut, esse seria o profile.



* =100 metros

Um comentário:

D'Go disse...

Eris!
Pois eh, tah chegando!
A sua comemoração do ano passado foi tão divertida...
mas um ano muda muita coisa.
Não vejo mais fadinhas, como via. Não sorrio como eu sorria.
Mas se fizer algo, eu vou pra te prestigiar.
bjo

Daygo