terça-feira, maio 09, 2006

A inspiração.

E você era a inspiração dos meus dias. E você era o conforto das minhas noites. E você era o sonho realizado. E você era a realidade mais pura.

O entrelaçar das faces, mostrava a sintonia ideal, mostrava os encantos de um sentimento, revelava o encaixar dos apaixonados.
Não era preciso, não era necessário, era apenas inesquecível, como todas as outras histórias de amor. E a inspiração dos meus dias tinha uma voz agradável, de nome de mesmo significado, que balbuciava palavras que só os corações aprenderam a ouvir.
A inspiração que percorria meus cabelos com dedos longos e terminava em meus ombros num macio suspiro de ternura. Que levava minhas mãos às cordas e sorria com a paciência de um professor ao aluno desastrado.
E em pequenas notas criaram-se melodias que partiam até o castelo de nuvens brancas construído no céu dos amantes que ali se encontravam. Porque inspirações também sonham, porque são nos sonhos que os apaixonados se encontram, e alguns até vivem neles. Mas sonho nenhum é sonho, se não houver realidade.
E que realidade mais bela: face a face, lábio a lábio, sonho a sonho.

E a melodia acalentava o sono dos dois.

E você é a inspira
ção dos meus dias. E você é o conforto das minhas noites.
E você é o sonho realizado. E você é a realidade mais pura.

(Muitas saudades, meu amor...)

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